Relatório do Ministério Público

CASO BRUNO E DOM PHILLIPS: veja denúncia feita pela MPF

A elaboração da denúncia e apuração do caso do assassinato de Bruno Pereira e Dom Phillips foi feito pela procuradora Nathália di Santo, com participação de quatro outros procuradores da República.

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Cynara Maíra

Publicado em 22/07/2022 às 9:24
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Na última quinta-feira (21), o Ministério Público Federal denunciou três acusados pela morte do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips. O MPF passou a acusação para a Subseção Judiciária Federal de Tabatinga (AM), local em que o processo já estava em trâmite.

O grupo de indivíduos acusados foram Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como o Pelado; Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como Dos Santos; e Jefferson da Silva Lima, o Pelado da Dinha. Esses já estavam presos sob custódia da Polícia Federal.

Relembre o caso de Dom Phillips e Bruno Pereira 

Em 5 de junho de 2022, o jornalista Dom Phillips e o indigenista Bruno Pereira estavam viajando pelo Vale do Javari, no Amazonas, realizando entrevistas para o livro que Dom escrevia sobre a preservação da Amazônia.

Dom e Bruno foram mortos a tiros e tiveram os corpos queimados e enterrados. A polícia confirmou o encontro dos restos mortais de ambos em 22 de junho

O que o relatório da MPF mostra sobre o caso de Bruno Pereira e Dom Phillips

O documento produzido pelo Ministério Público se baseia nas confissões de Amarildo e Jefferson e no depoimento de testemunhas, que comprovaram a participação de Oseney. Prints de conversas e laudos periciais também foram utilizados.

A MPF declarou que a motivação do crime foi de motivo fútil, já que, segundo o relatório, a situação foi acarretada por uma foto que Dom tirou do barco dos acusados. Esse tipo de classificação pode agravar a pena dos envolvidos. A polícia descartou a possibilidade de existir mandantes para o crime. 

Como Bruno foi assassinado por um tiro nas costas, o que impediu a possibilidade de defesa, esse pode ser mais um qualificante para os acusados.

A elaboração da denúncia e apuração do caso foi feito pela procuradora Nathália di Santo, com participação de quatro outros procuradores da República.

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