Cenário econômico em Pernambuco, no Brasil e no Mundo, por Fernando Castilho

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Por Fernando Castilho
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Estados já fazem as contas após um mês do novo teto do ICMS sobre os combustíveis

Está claro que o recolhimento de ICMS de combustíveis já foi menor no primeiro mês de vigência das novas alíquotas

Fernando Castilho
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Publicado em 11/08/2022 às 0:10
GUGA MATOS/JC IMAGEM
Importação de óleo diesel reduz risco de desbastecimento - FOTO: GUGA MATOS/JC IMAGEM
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Os estados do Nordeste já começaram a sentir a perda de arrecadação do ICMS dos combustíveis cujas alíquotas foram reduzidas para 17% a partir de 1º de julho. Embora essa queda não tenha sido suficiente para uma redução na arrecadação geral do imposto, está claro que o recolhimento de ICMS de combustíveis já foi menor no primeiro mês de vigência das novas alíquotas.

Segundo dados do Boletim de Arrecadação de Tributos Estaduais do Confaz, na Bahia, a perda de arrecadação nos combustíveis foi de R$ 27,92 milhões. No Ceará o recolhimento foi o mesmo de junho, enquanto em Pernambuco a perda de arrecadação chegou a R$ 44,68 milhões. Em julho, a arrecadação do ICMS sobre junho caiu 4,3% na Bahia; 14,11% em Pernambuco, enquanto no Ceará houve um pequeno crescimento de 0,32%.

Na comparação de 2022 sobre 2021, os três maiores estados do Nordeste tiveram crescimento nas suas arrecadações na comparação de janeiro a julho. A Bahia cresceu 15,22% em 2022 sobre 2021, o Ceará cresceu 18,26% e Pernambuco 10,38%. Na Bahia a arrecadação chegou a R$ 19,96 bilhões; a R$ 9,99 bilhões no Ceará; e a R$ 12,83 bilhões em Pernambuco.

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