Nos últimos anos, empresas brasileiras têm se envolvido numa estratégia de comunicação sobre compromisso com a agenda ESG (Environmental, Social and Governance – ambiental, social e governança, em português) relacionadas às boas práticas ambientais, sociais e de governança de uma organização.
O termo nasceu em 2004 numa publicação do Pacto Global com o Banco Mundial, chamada Who Cares Wins. Os critérios ESG estão relacionados aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), estabelecidos pelo Pacto Global, iniciativa mundial que envolve a ONU e várias entidades internacionais.
Nos últimos dias, a revelação em fato relevante da Americanas S.A. das chamadas “inconsistências contábeis” resultaram numa série de acusações contra a empresa. Especialmente de bancos e que resultaram num pedido de Recuperação Judicial aceito pela 4ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. Foi quando surgiu uma pergunta perturbadora que vem sendo feita em dezenas de empresas: como fica o nosso discurso de ESG depois do caso Americanas?
Qualquer pessoa que procurar os documentos formais da companhia vai ver que o tema está em destaque nos seus relatórios anuais e releases de desempenho trimestrais onde é informado que a empresa é signatária, desde 2013, do Pacto Global da ONU e desde 2018 é signatária do Pacto Empresarial pela Integridade e anticorrupção, promovido pelo Instituto Ethos, reafirmando o compromisso com o combate às práticas ilegais e antiéticas e em defesa de relações socialmente responsáveis.
Para uma empresa que no mesmo ano comunicou “inconsistências contábeis” que chagaram à confissão de dívidas de R$ 43 bilhões, os compromissos ESG viraram letra morta.
No seu relatório de 2021, a Americanas S.A. disse estar comprometida com uma Gestão Sustentável, que incorporou metas baseadas nos pilares ESG à remuneração variável de todos os cargos da alta liderança, incluindo os CEOs e metas na remuneração variável de cargos de coordenação e gerência da área de Sustentabilidade.
O texto da Americanas S.A. é o mesmo que dezenas de empresas estão colocando nos seus informes anuais embora a maioria delas ainda esteja dando os primeiros passos no jornada de certificação ESG.
Além disso na maioria dos casos a declaração de compromissos com os objetivos ESG tenha virado mais uma pauta das gerências de comunicação externa que do acionista controlador. E um dos desafios é a apresentação de quanto está gastando, de fato, com as atividades ancoradas no item S.
O fenômeno de publicizar ações sem que os acionistas decidam fazer disso um compromisso dos conselhos de Administração e de Acionistas é conhecido como “greenwashing” (no jargão em inglês) que é falsa propaganda da empresa em linha com pilares de sustentabilidade.
A Americanas se orgulha no seu relatório 2021 de ter práticas de ESG como capacitar 66 mil pessoas pelos seus projetos sociais ou ter feito 350 mil entregas realizadas pelo projeto Americanas na Favela e ainda contratar 7.900 jovens em situação de vulnerabilidade. Foi um gesto importante.
Mas como explicar como um comportamento responsável depois do que o CEO demissionário da empresa, Sergio Rial chamou de “inconsistências contábeis” desvios que chegaram a R$ 43 bilhões?
Isso não quer dizer que as empresas estejam fazendo apenas “greenwashing” como ESG. Boa parte ainda está se informando sobre a proposta, os custos do processo e adotando as práticas recomendadas. Mas depois do que a Americanas S.A. praticou é bom que seus dirigentes comecem a pensar com mais seriedade sobre o tema.
E responder uma pergunta dificil: O que estamos investindo no Social, nos habilita a nos apresentarmos diante da sociedade como uma empresa ESG?
O governo dos Estados Unidos está devendo mais do que seu PIB. Relatório do Tesouro americano enviado ao Congresso informando que o país atingiu o limite de US$ 31,4 trilhões da dívida. Com isso o governo precisa adotar “medidas extraordinárias” para evitar que o país declare calote da dívida. O anuncio acontece depois que o FOMC (comitê de política monetária do FED) aumentou a taxa de juros em 0,50 pp chegando ao limite de 4,5% ao ano.
A Associação Brasileira de Franchising tem nova diretoria liderada por Antonio Moreira Leite, presidente e sócio do Grupo Trigo - controlador das marcas China In Box, Gurumê, Koni Store, LeBonton e Spoleto. Sua vice será Adriana Auriemo. sócia-diretora da rede Nutty Bavarian do Brasil e sócia da Terra Molhada Negócios Imobiliários, do Co.W Coworking Space e da Wise Office.
A construtora ACLF Facilita, está lançando nova modalidade de venda facilitando a troca de imóvel usado no valor de até 35% do valor total do novo imóvel, como garantia do pagamento à construtora, ou oferecido para abater o saldo devedor.
Liderada pelos empresários, Rafael Zulu, Adailton Santos e Abílio Costa, a DUE Incorporadora lançou o projeto Costa do Mar com 275 unidades em cinco torres, com diferenciais com parque aquático com piscinas fundas e rooftop com lazer privativo e vista para o mar.
O empresário Ricardo Steinbruch, irmão de Benjamim é o novo presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) para o triênio 2023/2025. Steinbruch lidera a Vicunha. A nova diretoria ainda terá Giuliano Donini, da Marisol, Flavio Gurgel Rocha, do Grupo Guararapes, e Grasiela Moretto, da Ufo Way.
Levantamento da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida - Fenaprevi, revelou o Brasil tem 13,9 milhões de planos de previdência privada aberta ativo. São 11,1 milhões na modalidade individual e 2,7 milhões na modalidade coletiva. A Fenaprevi consiodera o Brasil um mercado jovem com baixa penetração desse tipo de seguro na sociedade brasileiros especialmente os jovens.