O presidente Lula da Silva precisa salvar o presidente da Argentina, Alberto Fernández. Para ver se consegue salvar o Mercosul e sua influência na região. Lula já sabe que não tem a simpatia do presidente do Uruguai, Lacalle Pou - que disse na cara dele - que se o Brasil não ajudar, de fato, seu país, vai fechar um acordo com a China. E também não tem qualquer afinidade com o novo presidente Santiago Peña que é conservador e homem de confiança do líder do partido, Horacio Cartes, cujos negócios incluem fabricas de cigarros cuja maior parte da produção contrabandeia para o Brasil sem qualquer cerimônia. Sem Fernández o Mercosul já era.
Na verdade já foi. Mas Lula acredita que se ajudar o presidente da Argentina pode criar um sentimento de força dos dois países que ainda concentram os maiores negócios da região. Além disso, o governo Bolsonaro abandonou a região por quatro anos e deixou a China livre para se consolidar como o maior parceiro do pequeno bloco de países com interesses comuns. Lula está tentando salvar seu parceiro ainda que Fernández sequer tenha condições de disputar uma reeleição.
O problema é que depois de China, de Xi Jinping e Estados Unidos, de Joe Biden, a Argentina é o nome melhor freguês. Tem um grupo de empresas brasileiras que depende em parte de seus negócios da Argentina. Mas o país de Alberto Fernández está tão fragilizado que o Brasil vai ter que fazer uma gambiarra para que os clientes possam pagar.
É uma cruel ironia. A Argentina que com sua conhecida arrogância sobre o Brasil já chegou fazer uma dolarização de sua economia sem combinar com os Estados Unidos. Deu no que deu. Mas Lula recebeu o colega argentino com aquele discurso conhecido de o FMI não pode ficar cobrando um País que só quer crescer, gerar emprego e melhorar a vida do povo. E que precisa tirar a “faca do pescoço da Argentina”.
Conversa. A Argentina já fez 13 acordos com o FMI desde o retorno da democracia àquele país, em 1983 e nunca cumpriu nenhum. No fundo, o FMI ajuda o país para que ele não feche para balanço.
Mas as falas de Lula e Fernández é o menor dos problemas. O governo está tentando criar uma forma de criar uma forma de vender e receber da Argentina sem usar dólar porque a Argentina não tem dólar. O ministério da Fazenda tenta concluir um mecanismo de garantia aos empréstimos que Lula já prometeu a colega argentina. A idéia é criar uma espécie de câmara de compensação em algum banco brasileira que naturalmente vai exigir que se a Argentina não pagar o governo brasileiro honre o pendura.
Mas não é simples. Surgiu uma proposta de o Sistema de Importações da República Argentina (Sira), passa a adotar reais que garantirá um tratamento mais rápido. Mas esse é sistema feito para usar dólar americano.
Lula pediu um acordo que viabilizasse a liberação de recursos brasileiros para a Argentina. Mas o presidente argentino sabe que não é simples. Lula pode dizer o que quiser, mas comercio internacional tem regras muito claras. Não é uma padaria de interior. O ministro da Fazenda tem que botar seu CPF.
Vamos ver como os técnicos conseguem fechar um acordo mínimo. Mas a crise continua até que as próximas eleições da Argentina criem um caminho. Mas Lula sabe que do outro lado da fronteira Lacalle Poue Santiago Peña estão olhando tudo que acontece em Brasília.
O empresário baiano Ricardo Alban é o novo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Atualmente ele é presidente da FIEB e vai assumir a CNI dia 31 de outubro. A chapa de Alban foi eleita por unanimidade e é composta por cinco vice-presidentes executivos. O presidente da FIEPE, Ricardo Essinger, ocupará vice-presidência.
A Eletrobras formalizou sua nova estrutura organizacional de topo de suas subsidiárias integrais a Eletrobras CGT Eletrosul, Chesf, Eletronorte e Furnas. Cada subsidiária tem agora uma estrutura de diretor-presidente; diretor de Operação e Manutenção; diretor de Comercialização; e diretor Administrativo-Financeiro. Apenas o Conselho de Administração da Chesf permanece pois a empresa ainda está registrada como companhia de capital aberto.
A GOL Linhas Aéreas está aceitando pagamentos via PIX nos aeroportos nos terminais de pagamentos da Adyen, plataforma global de tecnologia de pagamentos nos quiosques e lojas físicas em aeroportos do país.
O Brasil encerrou o ano de 2022 com 14,85 bilhões de barris de petróleo de reservas provadas, 21,94 bilhões de barris de reservas provadas + prováveis e 26,92 bilhões de barris de reservas provadas + prováveis + possíveis. No caso do gás natural, foram declarados 406,32 bilhões de metros cúbicos de reservas.
A terceira maior aceleradora de startups do mundo, a Startupbootcamp está iniciando suas operações no Brasil pelo Recife por causa do Porto Digital, um dos principais parques tecnológicos do País. Com mais de 13 anos de mercado, a Startupbootcamp já mapeou mais de 1 milhão de startups e conta com 1500 startups e scale-ups em seu portfólio, sendo 10 unicórnios.
O criador do Fórum Econômico Mundial, Klaus Schwab estará em Brasília, no dia 17 de maio. Vai falar no do Fórum de Competitividade parceria do Movimento Brasil Competitivo (MBC) e da Frente Parlamentar pelo Brasil Competitivo focado em energia verde e sustentabilidade; o papel da infra-estrutura para a competitividade e a transformação digital
No dias 6, 7, 13 e 14 das 15h às 21h tem o Festival Viva Mães, promovido pelo Plaza Shopping com a participação de oito marcas lideradas por empreendedoras, entre elas Arrocho, Azulerde, Casa de Maria, Casa Monster, Firulinha, Gabi Fonseca e Proa, que produzem roupas femininas, acessórios com curadoria da empreendedora da plataforma Nordestesse, Daniela Falcão.