Como empreendedora mulher tem Menos apoio do cônjuge e precisa conviver com o preconceito de gênero
o Brasil precisa desenvolver políticas públicas que permitam às donas de negócios condições iguais para competir no mercado e resgatar a sua autoestima.
Ficou pronta a pesquisa “Empreendedorismo Feminino”, do Sebrae, abordando a questão das mulheres como empresárias onde ficou claro que quando decidem abrir a própria empresa e as que já se dedicam ao empreendedorismo recebem apoio de 61% dos seus cônjuges, enquanto, entre os homens, esse dado salta para 68%.
O levantamento divulgado também indica que é mais frequente para os homens receberem apoio de clientes e fornecedores (43%). Entretanto, no grupo feminino, esse índice cai para 34%. O mesmo estudo mostra ainda que 42% das empreendedoras brasileiras já presenciaram situações de preconceito contra outra mulher dona de negócio e que um quarto (25%) das empresárias já sofreu na própria pele atitudes discriminatórias de gênero.
Rede de apoio
Para além de dados sobre a rede de apoio da mulher empreendedora no Brasil, o estudo traça um mapa de características socioemocionais que afetam consideravelmente o desempenho feminino à frente de um negócio.
Uma delas trata da segurança e autoconfiança: homens chegaram a um percentual de 85% nesse quesito, enquanto as mulheres não ultrapassaram os 70%. Eles também têm mais facilidade para definir metas e para transformar projetos em realidade quando comparado às empresárias – 72% contra 61%.
Caminho a percorrer
Para a diretora de Administração e Finanças do Sebrae, Margarete Coelho, o estudo sinaliza que ainda há um longo caminho a percorrer para resgatar a autoconfiança da mulher, que muitas vezes têm de lidar com diversas jornadas para dar conta dos afazeres domésticos e cuidados com os filhos e demais familiares.
Para ela “o Brasil precisa desenvolver políticas públicas que permitam às donas de negócios condições iguais para competir no mercado e resgatar a sua autoestima. Quando uma mulher é dona do seu dinheiro, ela é dona também da sua vida, das suas escolhas.
Mulheres liderando
Curiosamente, de acordo com outro levantamento também do Sebrae, com base em dados do IBGE, em todo o país existem 10,34 milhões de mulheres liderando negócios, o que representa 34,4% dos empreendedores brasileiros.
No recorte de Pernambuco, a proporção de mulheres em relação ao total de empreendedores é de 30% (376 mil empreendedoras no estado), a maior parte delas de microempreendedores individuais (MEIs) ou à frente de Pequenas e Médias Empresas (MPEs).
Equilibrar vida caseira
O Sebrae ainda analisou o fato de a mulher ter que equilibrar a vida caseira com a de empreendedora. Esse é o fato que mais apresenta desafios para as mulheres. Por mais que estejam em crescimento no âmbito profissional, a exigência externa sempre parte do princípio de que cuidar dos afazeres domésticos e de outros assuntos, como a educação e o cuidado dos filhos, seja única e exclusivamente tarefa feminina.
No mercado, 70% das mulheres que cuidam de algum negócio estão na linha de frente, também, das necessidades da casa. E ao menos 53% classificam essa obrigação como algo de dificuldade moderada ou alta.
Obrigações em casa
Apesar disso, a visão geral permanece no entendimento de que a rotina de empreendedora da mulher não retira em nada suas obrigações em casa. No caso das empreendedoras casadas com homens, a pesquisa mostra que são obrigadas, ainda, a não ver a mesma rigidez com elas, independente da carreira de ambos.
Mas elas estão avançando. A Pesquisa Panorama Mulheres 2023, feita pelo Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper) e pelo Talenses Group, o papel de mulheres nas presidências ou em outras posições de alta liderança dentro das empresas brasileiras saltou de 13% para 17% entre 2019 e 2022.
Mulheres do Direito
O ranking Análise Advocacia 2024 destacou na categoria Full Service em Pernambuco seis advogadas sócias do escritório Da Fonte Advogados. Fabiana Branco, Juliana da Fonte Longman, Larissa Cahú, Maria Porto, Mirella Lucena e Simony Braga estão entre as mais admiradas do Brasil.
Cimed na CBF
A farmacêutica Cimed renovou patrocínio com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), para os próximos quatro anos. Vai aportar R$100 milhões, para investimento na plataforma de seleções, com ações de marketing e lançamento de produtos. A Cimed é a terceira maior indústria farmacêutica do país em volume de vendas e um dos poucos grupos que permanece totalmente brasileiro e independente até hoje.
Blindados no Brasil
Levantamento inédito da Webmotors, principal portal de negócios e soluções para o segmento de veículos, revela que a busca por carros blindados usados na plataforma cresceu 109% em 2023 em relação a 2022. Os veículos mais blindados são: Jeep Compass, Jeep Commander,Toyota Corolla Cross,Toyota Corolla,,Jeep Renegade,Honda HR-V,,Volkswagen Ônibus,Volkswagen Eos,Volkswagen T-Cross e o Kia Sportag
Honda verde
A Honda Energy, empresa do grupo Honda dedicada à gestão do parque eólico da empresa, completará uma década em operação em 2024 . Com ela a produção de 1 milhão de automóveis Honda foi feita com energia elétrica limpa e renovável. A Honda Energy supre toda a demanda de energia elétrica das fábricas de automóveis no interior de São Paulo e no escritório administrativo na capital paulista.
Roupa de homem
Levantamento do Grupo Mioche, que tem fábrica em Campina Grande (PB) e 17 lojas próprias entre Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará, além de mais de mil lojas multimarcas pelo país com a Inteligência de Mercado (IEMI) revela que o segmento de vestuário para homens tem 32% do total produzido pela indústria nacional.
Hubine e Jump
O Banco do Nordeste (BNB) e o Porto Digital inauguram nesta segunda-feira (25), o Hubine e Jump (espaços reservados ao incentivo ao empreendedorismo inovador) no ecossistema do Centro de Excelência em Tecnologia de Software de Pernambuco (Softex), na Rua da Guia, no Recife Antigo. O objetivo é colocar o BNB numa das áreas mais movimentadas do mercado de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) do Brasil.