Notícia
É o fato ou acontecimento de interesse jornalístico. Pode ser uma informação nova ou recente. Também diz respeito a uma novidade de uma situação já conhecida.
Com Trump na Casa Branca ainda vale a pena o mundo falar de redução de emissões de gases do efeito estufa
Como isso vai bater no nosso quintal verde - que há dois anos recolocou o Brasil no centro das atenções - quando ao tomar posse no próximo dIa 20.
O debate de classe mundial de se seguir ao comunicado de Mark Zuckerberg, líder do grupo Meta, que controla o Facebook, Instagram e WhatsApp anunciou o fim da checagem de fatos por suas plataformas está colocando, em segundo ou terceiro planos, todo um discurso que nos últimos dois anos vinha motivando governos e ativistas do clima sobre a urgência de medidas para reduzir o aumento da temperatura do planeta conforme decidiu a ONU.
A reação à decisão de Zuckerberg talvez seja decorrente de quem não presta atenção no seu comportamento como empresário sempre se amoldando ao discurso do momento. Diferente de Bill Gates, da Microsoft, e Steve Jobs, da Apple, Zuckerberg sempre foi o que os analistas chamam de ganhador de dinheiro e, portanto, nada mais óbvio do que ele se moldar ao discurso do momento.
Bancos poluindo
Mas talvez o mais preocupante para nós aqui debaixo da linha do equador nem seja o oportunismo de Zuckerberg, mas o que está acontecendo noutra parte dos Estados Unidos relacionado a saída de grandes bancos americanos do Net-Zero Banking Alliance depois que os gigantes Goldman Sachs, Wells Fargo, Citigroup, Bank of America e Morgan Stanley deixando de condicionar empréstimos a quem não tem programas de gestão focada em respeito ao meio ambiente.
Pressão dos Republicanos? Pode ser, mas as pessoas esquecem que semana passada o presidente americano Joe Biden bloqueou a aquisição de US$14 bilhões da U.S. Steel pela japonesa Nippon Steel, com base no argumento de que a venda representa uma ameaça à segurança nacional.
Segurança Nacional é uma palavra muito usada por Donald Trump até para levantar um debate sobre ocupar a Groenlândia e retomar o Canal do Panamá entre outras ameaças. Mas Joe Biden é um democrata.
Quintal verde
O problema é que toda essa concentração de poder entre pessoas como Trump, Elon Musk e agora Mark Zuckerberg liderando pautas assustadoras é que isso vai bater no nosso quintal verde que há dois anos recolocou o Brasil no centro das atenções quando ao tomar posse o presidente Lula anunciou internacionalmente que o Brasil estava voltando a liderar a pauta.
Ele até conseguiu trazer para o Brasil a sede da COP 30 que será realizada em Belém assim como foi o segundo país a apresentar a terceira geração da Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC na sigla em inglês), que define a redução de emissões de gases do efeito estufa de 59% até 67%, em 2035 na recente conferência de Baku no Azerbaijão.
O que vem depois?
Mas a pergunta que está posta é: Com Donald Trump na Casa Branca ainda vai à pena o mundo falar de redução de emissões de gases do efeito estufa?
As pessoas tendem a achar que “esse negócio” de meio ambiente é coisa de ecologista sem perceber que nos últimos anos, e depois da pandemia, essa pauta tinha virado assunto de banqueiro, investidor e um geração que até se recusa a comer carne do Brasil por achar que o boi criado nos estado do Norte está em área da Amazônia. E a nossa condição ajudava a atrair gente dos Estados Unidos que apoia essa causa.
Uma nova ordem
Essa nova ordem que se inaugura dia 20, no caso do Brasil tem a ver como o enfraquecimento do discurso internacional de iniciativas de ESG (sigla em inglês que significa Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança), que as empresas brasileiras estão cada vez mais se envolvendo e que agora perdem a pressão internacional especialmente do mercado financeiro.
Que se complica quando se soma à nossa desorganização fiscal que não foi apaziguada com o pacote do presidente Lula da Silva e menos cortes de juros nos Estados Unidos quando Trump volta à Casa Branca e deve manter o investidor estrangeiro distante do País em 2025.
Seu umbigo
O diabo é que o discurso dos Republicanos cuidando do seu umbigo ajuda no discurso dos chineses em ocupar mercados e comprar de países como o Brasil sem a pressão de respeito ao meio ambiente.
O que para Trump é defesa de sua economia ou segurança nacional com fortes restrições, para os chineses é uma extraordinária oportunidade de ampliar seus interesses globalmente. Tudo bem. Só que nos dois casos nós aqui debaixo do equador vamos apanhar mais na hora da negociação.
Essa é uma conversa que nós pegamos na exportação para a China e na importação dos Estados Unidos. O discurso verde nos obrigava a mirar no padrão ouro da Europa. Mas isso tem valor com os Estados Unidos apostando na mineração de xisto a extração de dados para geração criptomoedas?
lmprevisivel
Um dos conceitos mais repetidos sobre o presidente reeleito é que um dos maiores pontos fortes dele é sua imprevisibilidade, o fato de que outros países, outros líderes, interlocutores, não sabem o que ele vai fazer, e ainda assim é precisamente essa imprevisibilidade que impulsiona a incerteza, a volatilidade, o risco. É verdade, mas a questão é: o que isso nos impacta?
Já sabemos que tem a ver com Zuckerberg, com exportação, com os bancos e, certamente, com questões ambientais. O que não é nenhuma garantia de que a lista ruim não vai crescer.
Retail´s Big Show
A Fecomércio-PE organiza missão técnica ao maior evento de varejo mundial, a NRF 2025: Retail’s Big Show, em Nova York, Estados Unidos, durante o período de 9 a 17. Estão previstas também na I Missão Técnica da Fecomércio-PE à NRF 2025 – Retail´s Big Show visitas técnicas guiadas às empresas varejistas The Home Depot, que vende produtos para o lar e construção civil; Amazon Go, um novo tipo de supermercado sem filas e sem caixa, todo automatizado. A delegação pernambucana conta com 35 pessoas entre empresários e representantes de entidades de classe e do poder público.
Pontos de recarga
A Kinsol, em empresa no setor de energia focada na instalação de eletropostos paea carro elétrico planeja inaugurar até o final de 2025 um total de 1.000 eletropostos ULTRA Rápidos, com investimentos previstos de R$150 milhões. Os eletropostos ULTRA Rápidos feitos pela parede (WEMOB modelo Wall) da WEG com 7,4 kW de potência foram projetados para recarregar veículos elétricos de forma eficiente, demandando um período de 20 a 40 minutos de tempo para a carga total.
O crescimento da participação de mercado dos veículos eletrificados, evidenciando a crescente aceitação dessa tecnologia no cenário automotivo nacional abriu um no mercado final de dezembro do ano anterior, o país dispunha de 2.955 pontos de recarga, e até agosto, esse número obteve um crescimento significativo, alcançando a marca de 3.800 eletropostos. Com 10 anos de mercado e mais de 300 franqueados espalhados por todo o país, a Kinsol é Integradora cinco estrelas e parceira da WEG.
Seguro eletrico
Quanto custa segurar um carro elétrico no Brasil. Dados disponibilizados pela Agger, parceira de corretores de seguros com a maior plataforma de gestão e cotações de seguros do Brasil, apontam que o preço médio das apólices para os eletrificados giros em torno de R$ 3,4 mil, enquanto para os híbridos, R$ 4,4 mil. O GWM Haval H6 fica por R$ 4.715. O BYD Song Plus chega a R$ 5.090.
Sindsegnne
O Sindicato das Seguradoras do Norte e Nordeste (Sindsegnne), que tem sede no Recife yem novo presidente executivo Edmir Ribeiro, com mais de 30 anos de atuação no setor securitário
mês de janeiro.
Entregando o pré-Sal
A Associação dos Engenheiros da Petrobrás (Aepet) avalia que a exportação de óleo cru sem agregar valor é um equivoco da Petrobras. Sem uma definição da Margem Equatorial e declínio do pré-sal previsto para daqui a cinco anos devido a exploração desmedida das reservas o pais perderá essa riqueza. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) divulgou o resultado da balança comercial de 2024 onde o petróleo bruto tomou o lugar da soja entre as maiores exportações brasileiras no ano passado e chegou a US$ 44,8 bilhões (a China ficou com quase a metade: US$ 20 bilhões).
VGBL preferido
O VGBL é o produto do mercado de previdência privada que mais arrecadou em 2024 sendo responsável por 92% da captação bruta no período (de janeiro a novembro de 2024) conforme o relatório da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida Fenaprevi. Ao final de novembro, o setor segurador realizava a gestão de cerca de R$ 1,6 trilhão, que é o equivalente a 13,4% do PIB brasileiro.
E-commerce brasileiro
Com a projeção de crescimento de 10% em relação a 2024, o e-commerce brasileiro deve faturar R$ 224,7 bilhões em 2025, num incremento de quase R$ 20 bilhões em um ano. Dados são da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) confirmam o 8° ano consecutivo de expansão do setor Aumento no ticket médio alcançando $ 515,80 e mais compradores que devem chegar a 94 milhões, três milhões a mais do que em 2024.
Negócios
O Business Behavior Institute (BBI of Chicago), escola de negócios do Grupo Educacional Primum, vai oferecer sete programas de MBA, 100% online, para quem busca aceleração de carreira ou reposicionamento profissional. Os cursos, disponíveis em Pernambuco, têm foco em competências comportamentais, diferencial para quem procura conteúdo voltado para gestão estratégica e soft skills.
Fazenda Cannabis
Nesta quinta-feira (9) a Aliança Medicinal, primeira fazenda urbana de Cannabis medicinal, promove uma manhã de portas abertas à Imprensa para apresentar suas instalações, em Olinda. A diretoria da entidade, criada para defender o uso da Cannabis sativa em tratamentos de saúde vai apresentar o cultivo da planta em contêineres climatizados, o laboratório onde o óleo medicinal é produzido, e ficará à disposição para falar sobre a Política Estadual para distribuição dos medicamentos derivados da Cannabis pelo SUS, aprovada em dezembro de 2024, pela Assembleia Legislativa de Pernambuco. Na Rua Carmela Dutra, 906, Vila Popular, Olinda-PE
Prepare-se
O Centro Universitário Tiradentes (Unit-PE) realiza o Prepare-se, ação que vai oferecer capacitações gratuitas em diversas áreas como Tecnologia, Saúde e Negócios. Os cursos serão ministrados no campus da instituição, na Imbiribeira, entre os dias 14 e 29.
Futuro digital
O CESAR School e Bidweb estão lançando o curso "Segurança Cibernética para Executivos", capacitando líderes empresariais para enfrentar os desafios do cenário digital com estratégias práticas e conhecimento técnico. Gestão de ameaças, continuidade de negócios e proteção avançada estão entre os temas abordados.