As diferentes expressões de arte da 24ª edição da Fenearte

Evento começou na quarta-feira e vai até o dia 14 de julho

Publicado em 04/07/2024 às 16:09 | Atualizado em 04/07/2024 às 16:14

O público já pode conferir a 24ª edição da Fenearte que tem como tema “Sons do Criar: Artesanato Que Toca A Gente”. Ao todo, são mais de 599 estandes espalhados nas 21 “ruas” com diversos estilos de arte e o público pode aproveitar para fazer oficinas, ver desfiles, assistir shows, passear, provar comidas na praça de alimentação ou no espaço de café, além de acompanhar os produtos e formas de arte da exposição. 

Na quarta-feira (3), dia da abertura, os mais de cinco mil artesãos estavam animados e esperançosos para os 12 dias de feiras com exposição de suas obras. A artista Cintya Lima conta que este é o seu segundo ano na Fenearte e explica que o retorno se deu pelo sucesso na primeira vez . “Por ser uma feira multicultural a divulgação é bem ampla. Então, a gente acaba conhecendo e fechando negócios com parceiros, tanto aqui de Pernambuco como de outros estados e até mesmo de outros países. Para a gente, esse contato é fundamental”, afirma a artesã recifense que produz peças em cerâmica com formas divertidas ou cores fortes. Em 2023, Cintya produziu 600 obras e este ano aumentou para mil e espera atender todos os visitantes.

Julliana Brito/JC
Cintya Lima, artesã de cerâmica - Julliana Brito/JC

De Recife para Olinda, um dos estandes que chamou atenção na rua de “Madeiras” foi o de Arthur Luiz, pois todas as suas obras traziam a visão da cidade-irmã ou elementos muito conhecidos pelos olindenses. O artista explica que é uma paixão particular como morador e como artista, pois foi a cidade onde ele iniciou a carreira. “É a cidade que eu moro, onde tenho um ateliê, e eu descobri que Olinda é uma das cidades que tem a maior concentração de artistas por metro quadrado. Então isso contribui para que em exposições assim eu represente Olinda”, afirma Arthur.

Julliana Brito/JC
Arthur Luiz e sua paixão por Olinda que transborda para os seus quadros em madeira - Julliana Brito/JC

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“Além disso, eu gosto muito da arquitetura colonial portuguesa e das coisas que a cidade tem e ela se renova sempre, sendo uma grande inspiração. Todo ano muda alguma coisa e eu tenho que acompanhar esse movimento da cidade”, complementa. Já é a décima edição da Fenearte que Arthur participa e busca sempre estar presente nessa e em outras feiras.

 

Diversão que virou arte

Julliana Brito
A artesã Rafaela Anjos com seus quadros de moisaco com papelão - Julliana Brito

Utilizando papelão, Rafaela Anjos faz mosaicos coloridos que formam belas imagens. Uma paixão que surgiu quando era criança e virou sua profissão. Ele reforça que a escolha por papelão se deu por brincadeiras quando era criança e a facilidade que o material tem para transformar cores. “Há 10 anos comecei a aplicar em tela e fazer esses painéis coloridos e emoldurados. Escolho as cores, pinto o papelão, vou cortando os pedacinhos e colando com mosaico, deixando o processo mais fácil que com cerâmica ou azulejo”, relata.

A Feira

A Fenearte está acontecendo no Pernambuco Centro de Convenções até o dia 14 de julho. Nesta edição,  serão 14 oficinas gratuitas e as inscrições são por ordem de chegada no dia do evento. Além disso, mais de 70 atrações vão subir no Palco Fenearte. Com funcionamento de segunda a sexta-feira, das 14h às 22h; e no fim de semana de 10h às 22h. Os ingressos variam de R$12 a R$16 a inteira. Além disso, transfers gratuitos estão saindo dos shoppings RioMar, Tacaruna, Recife e Patteo. 

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