As bicicletas do Bike PE, operado pela Tembici com patrocínio do Itaú Unibanco, poderão ser liberadas a partir de agora por QRCode. Não será mais necessário digitar os códigos para liberação das bikes. Os usuários do sistema pernambucano serão os primeiros a testar a inovação entre as cinco capitais brasileiras que contam com o serviço de compartilhamento de bicicletas públicas (Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Porto Alegre) .
A Tembici lançou a novidade para se adequar aos novos hábitos de higiene exigidos com a pandemia do coronavírus. O QRCode desobriga o usuário de digitar os códigos no dock das estações para destravar a bicicleta. Basta aproximar o celular, evitando contato com o equipamento. A novidade já está disponível na plataforma Android e chegará ao iOS até o final de agosto. É o que garante a operadora do Bike PE.
"Estamos empenhados nos investimentos relacionados à tecnologia e não temos dúvidas de que o novo sistema de liberação vai potencializar a praticidade e a segurança do uso das nossas bikes "
- Nicole Barbieri, gerente regional da Tembici
Para quem utiliza os cartões VEM ou o personalizado do serviço, nada muda. O QRCode estará na altura do guidão das bikes. Basta acessá-lo pelo app BikeItau e fazer a leitura para que a bicicleta seja liberada. “Estamos empenhados nos investimentos relacionados à tecnologia e não temos dúvidas de que o novo sistema de liberação vai potencializar a praticidade e a segurança do uso das nossas bikes”, comenta Nicole Barbieri, gerente regional da Tembici.
TEMBICI/DIVULGAÇÃO - Sobre expansão do sistema, que tem a mesma estrutura desde que foi criado, ainda com a operação da empresa pernambucana Serttel, a Tembici diz não ter novidades
A operadora não abre os dados, mas garante que o há um aumento na procura pelas bicicletas. E diz que o Bike PE se destaca entre os sistemas. Após a retomada de alguns setores da economia, o número de viagens foi quase três vezes maior que a projeção e a quantidade de pessoas que usaram o sistema foi cinco vezes maior que a dos ciclistas de maio, quando as medidas estavam mais restritivas. Além disso, em julho, o total de viagens semanais foi quase 60% das viagens em uma semana pré-pandemia. Os números absolutos do impacto provocado nas viagens, entretanto, a Tembici não divulga.
A operadora credita esse bom momento à preferência pela bicicleta como modal de deslocamento na pandemia e alguns incentivos dados para cativar usuários. Seria o caso do plano temporário “Viagem Avulsa”. O valor por viagem de 30 minutos passou a ser R$ 3,40, R$ 0,05 centavos a menos do que o ônibus e R$ 0,60 centavos menor que o metrô. A empresa explica que, assim, fomenta o uso da bicicleta para deslocamento, evitando aglomeração e contribuindo para saúde pessoal e sustentabilidade das cidades. Sobre expansão do sistema, que tem a mesma estrutura desde que foi criado, ainda com a operação da empresa pernambucana Serttel, a Tembici diz não ter novidades.