RODOVIÁRIOS PROTESTAM hoje (12) no CENTRO DO RECIFE pela volta dos cobradores de ônibus
Ônibus e BRTs (sistema de ônibus de trânsito rápido) estão parados na Avenida Guararapes, no bairro de Santo Antônio
Rodoviários protestaram pelo retorno dos cobradores de ônibus no início da tarde desta segunda-feira (12/12), no Centro do Recife.
Ônibus e BRTs (sistema de ônibus de trânsito rápido) ficaram parados na Avenida Guararapes, no bairro de Santo Antônio.
PROTESTO DE RODOVIÁRIOS
Rodoviários protestaram na tarde desta segunda (12) pelo retorno dos cobradores de ônibus.
Segundo reportagem do Por Aqui, da TV Jornal, o trânsito ficou parado e diversos passageiros continuaram o trajeto a pé a procura de alternativas de transporte.
O protesto foi encerrado e a via começou a ser liberadas por volta das 13h20.
Após anúncio de DEMISSÕES, rodoviários PROTESTAM no centro do RECIFE
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COBRADORES DE ÔNIBUS
Cobradores de ônibus foram retirados o transporte público da Região Metropolitana do Recife (RMR) desde o início do segundo semestre de 2020, no auge da pandemia de covid-19.
A crise econômica provocada pela perda de demanda do transporte público forçou o governo de Pernambuco a autorizar a retirada em massa dos cobradores dos ônibus em operação na RMR.
De acordo com dados oficiais do governo de Pernambuco, gestor do transporte coletivo por ônibus no Grande Recife, menos de 5% das linhas estão operando com cobradores. Ou seja, das 380 linhas em operação atualmente, apenas 18 têm o profissional.
Nas outras, os motoristas seguem na dupla função: dirigindo e recebendo o pagamento da passagem quando realizado em dinheiro. O transporte por ônibus da RMR tinha entre 5 mil e 6 mil cobradores.
RETIRADA DOS COBRADORES
As 18 linhas que, segundo o Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano (CTM), não têm autorização para operar sem o cobrador são todas da Empresa Vera Cruz e rodam na área Sul da RMR. E não teriam, pelo menos por enquanto, previsão para a retirada do profissional.
Também de acordo com o CTM, o desempenho dessas linhas vem sendo analisado constantemente. São linhas que ainda têm uma demanda por dinheiro considerada alta, que varia de 13% a quase 20% dos passageiros.
“Atualmente, entre os usuários pagantes, 18,57 % pagam a tarifa com dinheiro. Se forem considerados os passageiros que catracam (passam na catraca), incluindo gratuidades, esse número reduz para 13,64%”, afirmou o CTM por email.