Os motoristas de ônibus da cidade de São Paulo (SP) se organizam para entrar em greve nesta semana. Estima-se que cerca de 60 mil profissionais, entre motoristas, cobradores e trabalhadores da manutenção, irão aderir à paralisação.
Os trabalhadores participaram de uma Assembléia na segunda-feira (3). No momento, a greve está mantida, mas poderá ser revertida caso haja um acordo entre os sindicatos e as empresas.
Inclusive, o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (SMTTRU-SP) diz aceitar nova proposta salarial até a quinta-feira (6).
Enquanto isso, o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss) afirma que as negociações entre o sindicato patronal e o sindicato dos trabalhadores ainda não foram encerradas.
Confira detalhes a seguir.
GREVE DE ÔNIBUS SÃO PAULO
A Prefeitura da capital respeita a decisão da paralisação dos ônibus, mas cobra a existência de uma operação com frota mínima em horário de pico, além do cumprimento da legislação, com o anúncio da greve sendo feito 72 horas antes do encerramento das atividades.
De acordo com a apuração do Estadão, uma nova reunião está prevista para ser realizada nesta terça-feira (4).
VAI TER GREVE DE ÔNIBUS EM SP?
Sim. A greve está prevista para acontecer a partir da sexta-feira, dia 7 de junho, com duração de 24 horas. Todas as operações serão suspensas, com exceção da frota intermunicipal.
Ou seja, caso não haja uma contraproposta do poder municipal ou acordo com os trabalhadores e o sindicato das empresas até a sexta (7), a greve será realizada mantida.
CONFIRA A NOTA DA PREFEITURA NA ÍNTEGRA
A Prefeitura de São Paulo defende o direito à livre manifestação democrática desde que a legislação seja rigorosamente cumprida, com aviso prévio de 72 horas antes da paralisação e manutenção de uma frota mínima em horários de pico para reduzir o impacto junto à população.
O Município reforça a necessidade de atendimento aos 7 milhões de passageiros dos ônibus para que não sejam prejudicados e informa que o efetivo da GCM estará de prontidão para eventuais ocorrências.
Em relação às motivações dos trabalhadores, cabe à Prefeitura apenas acompanhar a negociação entre as partes. A administração municipal espera que os representantes da categoria e dos empresários encontrem um ponto em comum na campanha salarial sem prejuízo aos passageiros.