GREVE ÔNIBUS SP

Greve de ônibus em São Paulo: saiba o que foi decidido pelo Sindicato

Reunião realizada na quinta-feira (06) optou pela suspensão da greve de ônibus em SP; entenda

Imagem do autor
Cadastrado por

Jefferson Albuquerque

Publicado em 07/06/2024 às 5:13 | Atualizado em 07/06/2024 às 7:26

O Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (Sindimotoristas) aprovou na quinta-feira (06) a suspensão da greve de ônibus em São Paulo que estava programada para ocorrer nesta sexta-feira (07/06).

Greve de ônibus em São Paulo: vai ter greve de ônibus hoje (07/06)?

Com a decisão do sindicato, não vai ter greve de ônibus hoje (07/06) em São Paulo.

A suspensão da greve foi tomada por decisão unânime durante audiência de reconciliação tramitada na sede do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-SP).   

Após os trabalhadores entrarem em acordo sobre uma nova abertura de negociações através da formação de uma Mesa Técnica do Tribunal de Contas do Município (TCM).

Entre os pontos que serão negociados será o aumento da jornada de trabalho de 6 horas para 8 horas, reajuste dos salários e benefícios trabalhistas. 

"Pela segunda vez, demonstramos nosso desejo de continuar a negociar e procurar avançar mais nas questões econômicas. Desde o início das negociações que definimos nossa estratégia, que até o momento atingiu nossos objetivos. Continuaremos firmes no propósito de fazer o que for melhor para os trabalhadores e trabalhadoras”
disse o presidente do Sindicato, Edivaldo Santiago

Qual meio de transporte você mais utiliza para se deslocar em São Paulo?

Greve de ônibus em SP: o que querem os trabalhadores?

A greve de ônibus em SP havia sido aprovada na última segunda (02/06) e teria duração de 24 horas, iniciando à meia-noite desta sexta-feira e se estendendo até as 23h59 do mesmo dia.

O objetivo era impactar todas as garagens e terminais de ônibus como forma de protesto.

Os trabalhadores estão reivindicando um reajuste de 3,69% com base no IPCA (índice oficial de inflação), um aumento real de 5%, e uma reposição das perdas salariais durante a pandemia de 2,46%, conforme calculado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).

Em contrapartida, as empresas ofereceram um reajuste de 2,77% e uma composição baseada no Salariômetro de setembro.

Citação

"Pela segunda vez, demonstramos nosso desejo de continuar a negociar e procurar avançar mais nas questões econômicas. Desde o início das negociações que definimos nossa estratégia, que até o mome

disse o presidente do Sindicato, Edivaldo Santiago

Tags

Autor