Um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) preocupado com os avanços do “bolsonarismo” e suas teses com pedidos para fechar o Judiciário e o Congresso Nacional; o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), empenhado em convencer Jair Bolsonaro para que não participe das ações de protestos que usam palavras de ordem contra a ordem democrática; e, um presidente da República empenhado, como se diz no sertão do Vale do rio Pajeú “até o toitiço”, em esvaziar os protestos desta semana contra o seu governo.
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Acompanhando e fazendo o noticiário desse 1º de junho e me pequei cantarolando Caetano Veloso (7/8/42 - Santo Amaro/BA) “Alguma coisa está fora da ordem. Fora da nova ordem mundial”.
A inquietação dos integrantes dos três Poderes nem de longe mostrava sinais de angústia com as 623 vidas que o coronavírus ceifou no dia de ontem.
E para completar o quadro do caos que a doença provoca, os governos estaduais resolveram afrouxar as regras de isolamento, sem sequer apresentar um estudo completo dos impactos. Ao contrário, os sinais que se tem são de que o pior ainda está por vir. Os chefes dos Executivos estaduais estão cedendo porque não conseguiram segurar as pessoas em casa. Porque não têm um plano com começo, meio e fim para enfrentar a pandemia.
O Brasil perdeu a guerra contra o coronavírus. Seja nas esferas federais, aqui em Brasília, nos governos estaduais, nas prefeituras. O Brasil também perde a guerra moral, quando milhares de militares indevidamente sacaram o auxílio emergencial, ou naquele delinquente que encontra um jeito de sacar o dinheiro que não é seu. Pior ainda, se é que pode piorar, é aquele que assalta quem acaba de receber o benefício.
É ou não é de partir o coração?
Pense nisso!
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