OPINIÃO

No país onde até quem vence as eleições denuncia fraude, é recomendável que o TSE evite atrasos

O segundo turno, no domingo, reunirá pouco mais de 38 milhões de eleitores que deverão voltarão às urnas, isso em somente 57 cidades, entre elas, Paulista e Recife

Romoaldo de Souza
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Romoaldo de Souza
Publicado em 26/11/2020 às 7:10 | Atualizado em 26/11/2020 às 7:11
Antonio Augusto/Ascom/TSE
VOTAÇÃO Justiça Eleitoral já consegue auditar a urna eletrônica - FOTO: Antonio Augusto/Ascom/TSE

Para evitar o fiasco que causou atraso na divulgação dos dados no primeiro turno das eleições municipais, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está fazendo testes já faz quatro dias de trabalho intenso, para não chegar no próximo domingo (29) tendo de dar explicações pouco convincentes para os problemas na área de tecnologia da informação.

É bem verdade que o segundo turno, no domingo, reunirá pouco mais de 38 milhões de eleitores que deverão voltarão às urnas, isso em somente 57 cidades, entre elas, Paulista e Recife. Mas ainda assim, a Justiça Eleitoral com todos os testes que tem feito, carece de dar uma resposta mais clara à sociedade. Porque o que está em jogo é a credibilidade das urnas eletrônicas, mesmo que aparentemente o problema do atraso na divulgação dos dados, no primeiro turno, não esteja diretamente ligado à urna de votação.

Na segunda-feira, seis dias antes do segundo turno, o TSE vai fazer a simulação da divulgação desses dados para corrigir algum problema de percurso, mas é sempre bom destacar que num país onde até quem vence às eleições anuncia - ainda que sem provas - que houve fraude, é recomendável que o Tribunal Superior Eleitoral coloque as barbas de molho e evite atrasos.

Pense nisso!

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