Eleitores brasileiros desenvolveram Síndrome de Estocolmo por seus políticos de estimação
O estado psicológico dos reféns que protegiam os bandidos da polícia, percebido pela primeira vez na Suécia, passou a ser estudado por especialistas do mundo todo
Em agosto de 1973, a cidade de Estocolmo, na Suécia, ficou paralisada por horas a fio enquanto se desenrolava um conflito entre a tropa de choque da capital do país e uma dupla de assaltantes que recém tinha invadido uma agência bancária. Cessado o tiroteio, a polícia foi forçada a recuar porque os bandidos tinham transformado em reféns, clientes e funcionários do banco.
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A surpresa se deu quando os policiais deram início à estratégia para libertar os reféns que logo recusaram a ajuda. Ao contrário passaram a usar o próprio corpo como escudos para proteger os assaltantes. Um dos reféns, após a libertação chegou a criar um fundo para ajudar os assaltantes nas despesas judiciais.
Esse estado psicológico dos reféns que protegiam os bandidos da polícia passou a ser estudado por especialistas do mundo todo como “Síndrome de Estocolmo - Estado psicológico em que o agredido passar a ter empatia, e até sentimento de amizade pelo agressor”.
Do ponto de vista da política, o Brasil está repleto dessa síndrome. Os eleitores acabam por desenvolver um sentimento de proteção de seus políticos de estimação. É como se, deliberadamente, passassem uma borracha nos mal feitos de quem durante anos dilapidou o patrimônio do cidadão, contribuiu para saquear empresas públicas.
Ao contrário daqueles que afirmam que o Brasil padece da síndrome de vira-lata, os especialistas deveriam se debruçar na Síndrome de Estocolmo que assola a consciência dos eleitores brasileiros.
Pense nisso!