Como toda a catástrofe, a pandemia do novo coronavírus poderia ter sido evitada
No fim de semana, o genocídio do povo armênio foi lembrado. Que ao lembrar a dor dos armênios, também nós nos sintamos tocados, comovidos com as dores daqueles que constantemente têm seus direitos violados, seja pela fome, pelo desemprego, ou pela pandemia. Leia a opinião de Romoaldo de Souza
“Se um homem não chorou diante da dor do mundo, ele é menos que o pó por onde anda, pois o pó nutre a semente, a raiz, o caule, a folha e a flor, mas o espírito do homem sem piedade é estéril e nada pode produzir”. Assim, o dramaturgo americano, de ascendência armênia, William Saroyan (1908 — 1981) apela ao sentimento de compaixão em sua célebre obra “A Comédia Humana” (1942).
No fim de semana, o genocídio do povo armênio foi lembrado por intelectuais, chefes de governo, a Organização das Nações Unidas (ONU), militantes da causa dos Direitos Humanos e mais de 100 mil armênios e seus decendentes no Brasil que celebraram a memória do massacre que vitimou ao menos 1,5 milhão de artistas, poetas, cientistas, religiosos e profissionais da área de saúde naquele que é considerado o maior massacre do início do século 20.
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Os historiados contam que famílias armênias foram retiradas de suas casas. Homens assassinados, mulheres, crianças e idosos escravizados por soldados do Império Otomano (também conhecido como Império Turco, fundado em 1299 e dissolvido em 1922).
“Todo ano a comunidade armênia brasileira relembra o genocídio sofrido por nossos antepassados. É uma data para unirmos todos os armênios espalhados pelo mundo”, disse Hilda Burmaian, cônsulhonorária da República da Armênia, no Brasil.
Que ao lembrar a dor dos armênios, também nós nos sintamos tocados, comovidos com as dores daqueles que constantemente têm seus direitos mais elementares violados nas grandes e pequenas cidades do Brasil. Pela fome, o desemprego, ou os que foram vitimados pela pandemia que, como toda catástrofe, poderia ter sido evitada.
Pense nisso!