Acostumado a contar lorotas sobre as ações do Ministério da Saúde no enfrentamento da covid-19, Pazuello soltou mais uma de suas histórias sem pé nem cabeça
Enquadrado pelo Exército por ter participado de um ato público no Rio de Janeiro, no último fim de semana, o general argumento que não se tratava de um evento político-partidário, que o país não está em período eleitoral e que o presidente Jair Bolsonaro não é filiado a nenhum partido político. Leia a opinião de Romoaldo de Souza
Conta outra Pazuello!
Acostumado a contar lorotas e fazer afirmações infundadas sobre as ações do Ministério da Saúde no enfrentamento da Covid-19, o general de Divisão, Eduardo Pazuello, soltou mais uma de suas histórias sem pé e nem cabeça.
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Enquadrado pelo Exército por ter participado de um ato público no Rio de Janeiro, no último fim de semana, o general argumento que não se tratava de um evento político-partidário, que o país não está em período eleitoral e que o presidente Jair Bolsonaro não é filiado a nenhum partido político.
O Regulamento Disciplinar do Exército considera uma transgressão quando um militar da ativa [como é o caso de Pazuello] se manifesta publicamente, sem que esteja devidamente autorizado, a respeito de assuntos de natureza político-partidária.
Como não se tratava de uma batizado de boneca e de tantas outras atividades que o presidente promove; como não era a inauguração de um monumento em homenagem às mais de 450 mil vítimas; e, como o presidente da República está com o prestígio no chão, levando em conta as últimas pesquisas de opinião, Pazuello e Bolsonaro se encontraram para serem incensados pelos seguidores.
O general pode ser incompetente para agir no combate à pandemia, mas inocente ele não é. Pazuello sabe muito bem que se meteu em mais um encrenca, levado por Bolsonaro, e vai ter uma senhora dor de cabeça para convencer o alto comando do Exército de que ele não estava em um piquenique com o presidente.
Pense nisso!