Senado

Últimos depoimentos da CPI da Covid-19 mostraram que Ministério da Saúde está infestado de ratos

Os ratos se dividem em duas espécies: uma comandada por alguns militares; a outra tem a desenvoltura do "Centrão" e seus afilhados políticos. Leia a opinião de Romoaldo de Souza

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Romoaldo de Souza

Publicado em 08/07/2021 às 6:44
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Os últimos depoimentos na CPI da Covid-19 mostraram que o Ministério da Saúde está infestado de ratos que se dividem em duas espécies. Uma delas é comandada por alguns militares, colocados lá com a chegada do general Eduardo Pazuello. A outra tem a desenvoltura do “Centrão” e seus afilhados políticos. Do lado de fora, estão servidores probos tentando sem sucesso fazer denúncias da existência das ratazanas.

O governo federal teve a grande oportunidade de depurar o ministério. Abasteceu-se de informações privilegiadas, mapeou o “modus operandi” de como os ratos estavam atuando para dilapidar o patrimônio público e se engalfinhando a todo instante. Enquanto do lado de fora da Esplanada dos Ministérios, o País ultrapassava a marca de meio milhão de mortes provocadas pela pandemia.

Esses grupos tomavam chopes casuais, apesar do encontro ter sido marcado com a devida antecedência. É como alguém que vai à praia compra, casualmente, queijo de coalho, e no dia seguinte marca um café da manhã para comerem juntos milhares de queijos. Depois do tal chope casual, já no dia seguinte, os ratos estavam reunidos no Ministério da Saúde, tentando negociar 400 milhões de doses de vacina e já tramando como seria a divisão da propina.

Para não cansar o querido leitor, bem que a imprensa advertiu. Bem que jornalistas estão contando minuciosamente como agem as ratazanas em busca do queijo. Mas as autoridades de controle fazem vista grossa e o governo federal perde uma oportunidade sem tamanho de armar a ratoeira e pegar os graduados gabirus.

Pense nisso!

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