Sabatina de André Mendonça deve ser a prioridade da CCJ, em nome da independência e da harmonia entre os Poderes
Desde o mês de junho, uma cadeira está vazia no STF e a responsabilidade por isso é do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente da Comissão de Constituição de Justiça
Sempre que ocorre uma crise entre os Poderes, a turma do "deixa disso" aparece logo com o argumento de que é preciso manter a independência das instituições, e dessa vez eu percebo uma certa negligência da parte do Congresso Nacional, tanto com o Poder Executivo como com o Supremo Tribunal Federal (STF).
- É preferível que Bolsonaro decepcione seu seguidores para não colocar seu mandato em risco
- PT e os partidos que gravitam em torno da legenda querem enfraquecer Bolsonaro para fortalecer o nome de Lula
- Naquilo que depender da Petrobras, não haverá redução no preço dos combustíveis e do gás de cozinha
Desde o mês de junho, uma cadeira está vazia no STF e a responsabilidade por isso é do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente da Comissão de Constituição de Justiça. É na CCJ onde deve ocorrer a sabatina do indicado do Executivo, ex-ministro André Mendonça, mas até aqui, Alcolumbre não demonstra interesse.
Não é porque o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anda em pé de guerra com o Congresso e no STF que a CCJ vai deixar de sabatinar Mendonça. Seja para aprovar seu nome, seja para rejeitá-lo. Mas ele é o indicado do presidente da República. E, a menos que se altere a Constituição Federal, cabe a Jair Bolsonaro fazer a indicação para a cadeira vazia no Supremo Tribunal Federal.
Ou Alcolumbre marca logo a data para que os senadores da Comissão de Constituição e Justiça possam decidir se André Mendonça tem ou não qualificação para o cargo, ou vai ficar parecendo que o Legislativo está chantageando Bolsonaro, em troca, sabe-se lá do quê.
A sabatina de André Mendonça deve ser a prioridade da CCJ, em nome da independência e da harmonia entre os Poderes da República.
Pense nisso!