Opinião

Naquilo que depender da Petrobras, não haverá redução no preço dos combustíveis e do gás de cozinha

Questionado sobre o preço elevado dos combustíveis, o presidente da Petrobras, general Joaquim Silva e Luna, usou o argumento do valor das despesas para cobrir os custos de produção, os investimentos, os juros de dívidas da empresa e a carga tributária

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Romoaldo de Souza

Publicado em 15/09/2021 às 6:46
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A frase “não há espaço para aventuras na empresa”, dita ontem pelo general Joaquim Silva e Luna, jogou um balde de água fria na fervura de quem esperava que o presidente da Petrobras anunciasse o fim da escalada de preços dos combustíveis e do gás de cozinha.

“Temos uma rigorosa governança. A Petrobras triplicou a entrega de gás para operação das termoelétricas nos últimos 12 meses e contribui para este momento de crise energética”, ressaltou o general.

Questionado sobre o preço elevado dos combustíveis, o presidente da Petrobras usou o argumento do valor das despesas para cobrir os custos de produção, os investimentos, os juros de dívidas da empresa e a carga tributária.

O general fez duras críticas ao que chamou de “cesta de tributos” que encarecem a gasolina, o etanol e o óleo diesel. “Os tributos são a outra parte da equação temos impostos estaduais, como o ICMS; impostos federais, como a Cide, o Pis e a Cofins, mas é o ICMS que acaba impactando de forma mais incisiva”, lembrou.

Ou seja, pode ir se preparando, que - naquilo que depender da Petrobras - não haverá redução no preço dos combustíveis e do gás de cozinha. Nem espere muito do governo federal e dos governos estaduais quando à redução da pesada carga tributária.

Pense nisso!

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