Bolsonaro e Lula precisam se dar conta que para juntar apoiadores, estão longe de atrair multidões
A tirar pelas "prévias" da campanha eleitoral, o 1º de maio mostrou que os dois principais candidatos à Presidência da República podem ser bons no gogó das redes sociais, mas não mobilizaram nem 1/3 daquilo que já conseguiram no passado recente
É cedo para se falar em desmobilização, mas a tirar pelas "prévias" da campanha eleitoral, o 1º de maio mostrou que os dois principais candidatos podem ser bons no gogó das redes sociais, mas não mobilizaram nem 1/3 daquilo que já conseguiram no passado recente.
Jair Bolsonaro (PL) ficou constrangido quando viu que meia dúzia de gatos pingados tinha atendido ao chamado para os protestos contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e as urnas eletrônicas. O presidente, que no ano passado chegou a fazer protestos em cima de uma caminhonete na porta do Quartel General do Exército, no fim de semana chegou, acenou e foi embora.
Mas não é somente Bolsonaro que padece de mobilização fracassada. O ex-presidente Lula (PT) atrasou o quanto foi possível sua chegada ao ato do Dia do Trabalhador, em São Paulo, reduto do seu partido político, mas o número de manifestantes contava-se com facilidade.
Enfim, nem tudo está perdido. Apenas os dois principais candidatos à Presidência da República precisam se dar conta de que no quesito ajuntamento de apoiadores, eles estão longe de atrair multidões.
Pense nisso!