DRÁMATICO!
Relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), senador Confúcio Moura (MDB-RO), disse que o governo “perdeu tempo” para definir “eventos climáticos” como prioridade. “A gente vê essa catástrofe [das enchentes] no Rio Grande do Sul e agora o Pantanal queimando”, reclamou.
TESOURADA
A tesoura do Poder Executivo passa de mão em mão na Esplanada dos Ministérios, mas a ministra Simone Tebet, Planejamento e Orçamento, disse à Comissão Mista do Orçamento que “os cortes necessários” poderão ser “compensados com aumento na arrecadação”. Poucos acreditam nesse fenômeno tributário.
TESTE DE DNA
O presidente Lula da Silva (PT) não quer mais ser chamado de “o pai dos pobres”. O “título” era exibido com orgulho dos dois primeiros mandato. Agora, no terceiro mandato, Lula diz que não é “o ‘pai dos pobres’”, mas um pobre que chegou à Presidência. “Efetivamente eu não sou o ‘pai dos pobres’, eu sou um pobre que chegou à Presidência da República por causa dos pobres desse país que me elegeram”, disse Lula que assumiu o mandato em 1º de janeiro de 2023, ostentando um patrimônio de R$ 7,4 milhões, segundo ele declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
GATO ESCALDADO
Lula da Silva e sua caravana, em São Paulo, neste sábado (29) evitaram dar declaração de apoio ao seu candidato à prefeitura paulistana. Em junho, a Justiça Eleitoral de São Paulo, multou Lula (R$ 20 mil) e o deputado Guilherme Boulos (Psol-SP) (15 mil) por propaganda eleitoral antecipada.
PARTIDOS PAGAM
Como são as duas legendas - Psol e PT - que arcam com as infrações eleitorais, a conta é “espetada” no lombo do pagador de imposto. Os recursos para fazer a máquina partidária funcionar, além do dinheiro gasto nas campanhas eleitorais vêm do mesmo saco sem fundo: o bolso do trabalhador.
ESSA ‘INSANA POLARIZAÇÃO’
A análise é do jornalista Marcelo Tognozzi no seu livro “Ninguém Segura este Monstro - Manipular, mentir & polarizar”. São Paulo foi a cidade escolhida para o lançamento do livro, em 10 de julho, abordando coletânea de 100 artigos escritos por Tognozzi no portal Poder 360. O autor “proporciona lucidez e razão, brindando o leitor no atual momento “em que o ódio à imprensa e ao conhecimento prolifera”, como escreveu Nei Lima Figueiredo, autor do prefácio.
PENSE NISSO!
Dias difíceis virão!
Quem conhece o jeito de tratorista do senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) sabe que a próxima gestão no comando do Senado Federal não será recheada de diálogos. Mesmo se dizendo um democrata, Alcolumbre é um desses políticos que na cadeira de presidente (2019-2021) lhe sobe à moleira o mais arraigado sentido autoritário.
É do tipo que evita a imprensa por perto, negocia pouco com o colégio de líderes e escuta menos ainda os articuladores políticos do governo que estão do outro lado da rua. A não ser quando chegam com uma planilha de cargos públicos ou liberação de emendas para o portentoso Amapá.
Alcolumbre já mandou encomendar o terno de posse para fevereiro (2024). Ele conta com o apoio do atual presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Lula gosta tanto de Alcolumbre que até lhe deu um cargo na Esplanada dos Ministérios, Waldez de Góes, ocupa Integração e Desenvolvimento Regional apadrinhado pelo senador.
Colegas costumam dizer que Alcolumbre incorpora, quando quer, a lenda da “Mãe de Pantanha”.
Pense nisso!