Governo desconvida MST para o desfile do 7 de Setembro
No Senado, o pivô da censura do ministro Alexandre de Moraes, (STF), ao "X" está dormindo no plenário. Marcos Do Val está com os salários bloqueados
MST FORA
O governo alega que é falta de logística, esta coluna tem informações de que setores do Exército não gostaram do contive para que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) participasse do desfile do 7 de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
O motivo do convite é que o governo quer prestar homenagem a grupos que se envolveram no atendimento às famílias desalojadas nas recentes enchentes no Rio Grande do Sul. Os sem terra acabaram sendo desconvidados.
LIRA ‘OUT’
O deputado Elmar Nascimento (União Brasil-BA) não esconde de ninguém que se sente abandonado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). A última vez que falaram de sua candidatura com o entusiasmo de padrinho para afilhado, foi na casa de Waldemar Oliveira (Avante-PE) no aniversário de Elmar, em julho.
LIRA DENTRO
Nos gabinetes graúdos de líderes do centrão, Arthur Lira - com mandato na presidência da Câmara, até 1º de fevereiro - já é dado como deputado licenciado. Elocubra-se que após passar a chave da Casa ao sucessor, Lira se mudaria de mala e alforge para a Esplanada dos Ministérios.
SEM TETO
Pivô do imbróglio jurídico que levou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a suspender o “X”, o senador Marcos Do Val (Avante-ES) está dormindo no plenário do Senado. Ainda teve um colega, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que se ofereceu para pagar um hotel até que a Justiça desbloqueie os salários de Do Val. “De jeito nenhum. Meu protesto não é para ter a rede social [de volta]. Estou protestando porque o ministro [Alexandre de Moraes] está descumprindo o artigo 53 da Constituição que diz que o mandato é inviolável. Ele me imputou uma multa de R$ 50 milhões, impagável”, protestou.
DE OLHO NA SABATINA…
Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, bateu o martelo: a votação do nome do economista Gabriel Galípolo, indicado para presidência do Banco Central, será em 8 de outubro.
…E NO COPOM
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), onde se dá a sabatina, queria marcar para 17 de setembro, mas nessa data Galípolo participa, no Banco Central, da reunião do Comitê de Política Monetária que pode elevar a taxa de juros. Dependendo do seu voto no Copom, Galípolo poderá perder apoio de senadores governistas.
PENSE NISSO!
A unidade do ar chegou a 7%, na última terça-feira (3), na região central de Brasília, bem onde vai acontecer o desfile de 7 de Setembro, em homenagem à Independência. Setembro sempre foi quente e seco em Brasília.
Não é que eu queria recomendar ao presidente Lula da Silva (PT) adiar os festejos para outubro, um mês de temperaturas mais amenas, assim como fez o seu amigo Nicolás Maduro que antecipou para o mesmo mês, o Natal dos venezuelanos.
Sobre o Natal de Maduro: está mais que na hora do governo brasileiro tratá-lo como deve - Maduro tem que ser interditado e aí leva junto com ele os “guerrilheiros” de apartamento, alguns parlamentares que o apoiam, inclusive uma renda de brasileiros.
Mas o que não dá é um país sério como o Brasil ficar tentando intermediar uma saída. A saída ali é interditar Maduro, fazer novas eleições, reformar o Congresso e de quebra destituir o Judiciário. Mas aí quem vai colocar o pescoço no rabo do gato?
Pense nisso!