Lula abre campanha do 2º turno, visitando cidades de candidados aliados

Ministro Alexandre Padilha aposta que reforma tributária será votada logo após 2º turno, mas a meta é aprovar Galípolo para o Banco Central

Publicado em 07/10/2024 às 17:37 | Atualizado em 07/10/2024 às 19:25

AGORA VAI!
O ministro Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, sugere que a retomada no Congresso Nacional será marcada pela sabatina do economista Gabriel Galípolo, para presidir o Banco Central: “Os senadores receberam positivamente a indicação de Galípolo, que já é bastante conhecido por ter passado por sabatina - quando indicado para ser diretor de Política Monetária”. Nesta terça-feira (8) ocorre a sabatina na Comissão de Assuntos Econômico e possivelmente a votação em plenário.

UMA COISA É UMA COISA
Na oposição o ditado popular é o mote: “Uma coisa é ele [Galípolo] ser nomeado diretor, outra coisa, como dizemos lá em Minas Gerais, é o outro lado da moeda: ser presidente do Banco Central. É muito chão pela frente”.

CAVALO DE BATALHA
Senadores oposicionistas têm dito à coluna que Galípolo terá “vida fácil” na sabatina. “Ninguém quer fazer disso um cavalo de batalha”, diz um líder de oposição.

’GILMARZÃO’, O INGRATO!
Cabo eleitoral desde antes do período eleitoral, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ligou para o prefeito eleito de Diamantino (MT), Chico Mendes (União Brasil). Bolsonaro esperava um telefonema de agradecimento do irmão famoso do prefeito eleito, ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal.

LINHA OCUPADA
O candidato do PRTB, Pablo Marçal, na disputa pela prefeitura de São Paulo (SP), conquistou o coração e os votos de 28,14% do eleitorado, totalizando 1.719.274. Já em Goiânia (GO) seu irmão menos assíduo nas redes sociais, Hudson Marçal (PL), recebeu apenas 916 votos, não conseguindo ser eleito para uma das 37 cadeiras de vereador.

COMEÇOU A CAMPANHA
Sumido no primeiro turno, o presidente Lula da Silva (PT) começa a campanha do segundo turno, viajando a Fortaleza (CE) onde o candidato petista, Evandro Leitão, disputa com o bolsonarista André Fernandes. A pauta, não por acaso, é o programa “Caminho da Escola”, que beneficia estudantes do meio rural.

SEM ENTUSIASMO
Ainda na agenda de campanha, embora sem fogos de artifício, porque o adversário é um aliado, Lula vai a Porto Alegre (RS), na abertura do aeroporto Salgado Filho, fechado desde as enchentes entre abril e maio deste ano. Na capital gaúcha a deputada federal Maria do Rosário (PT) disputa com o atual prefeito Sebastião Melo (MDB). Está tudo em casa.

PUXA O FOLHE, SANFONEIRO!
Padilha evitou citar o nome do ex-candidato Gilson Machado (PL), à prefeitura do Recife (PE). O ministro parabenizou a “acachapante vitória” de João Campos (PSB) por ter “derrotado o sanfoneiro de Bolsonaro”.

PRECONCEITO

À Rádio Jornal Gilson Machado disse que sempre sentiu orgulho de ser "sanfoneiro nordestino". Gilson lembrou que fez uma campanha sem dinheiro nem mesmo do próprio PL, elegeu o filho vereador "o mais bem votado do partido" e recordou os tempos quando foi ministro do Turismo "sempre levei a sanfona no meu lado e no coração."

BOA VONTADE
Ou um pouco dela. Ingrediente que falta para que os usuários do “X” voltem a navegar na plataforma. Porque, pensando bem, não são somente os “inimigos” da democracia, como quer fazer crer o ministro do STF, Alexandre de Moraes, que escrevem seus argumentos na rede social.

PENSE NISSO!

Antes do advento da urna eletrônica, quando era emocionante acompanhar a contagem voto a voto, houve um candidato (que vou preservar a memória) que querendo “subir ao píncaro da Casa Legislativa”, foi aos poucos percebendo que os votos eram cada vez mais escassos, mas que lhe daria uma certa margem de esperança para almejar uma terceira suplência.

- O Zé já anda cambaleando. “Reimundo” não larga a cachaça e logo, logo, uma cirrose hepática lhe tira a tristeza dos dias. Uma segunda suplência me cairia bem.

Dito e feito. Terminada a apuração e o agourento do candidato ficou a depender dos dois óbitos.

Passaram-se os dias, meses, anos. O cachaceiro entrou para o A.A. e aos poucos a vida lhe resgatou do precipício. O moribundo casou-se novamente e a aliança na mão esquerda lhe restituiu a esperança, enquanto lhe aumentavam as olheiras.

Poucos meses antes do fim do mandato, o prefeito convoca dois vereadores para assumirem cargos no Executivo e o nosso personagem compra uma generosa quantidade de papel almaço, escreve quase toda a sua vida política e foi aplaudido de pé pela curriola que tinha estacionado dezenas de carros de boi, na porta da Câmara de Vereadores.

A esperança foi a derradeira a morrer. O dito vereador morreu antes de terminar o curtíssimo mandato como suplente. Mas foi enterrado como vereador.


Pense nisso!

Tags

Autor