Lula reconhece que "entregas" do governo estão aquém do que prometeu na campanha

Reunião ministerial: presidente vai viajar mais pelo Brasil e que o governo vai apoiar Otoni de Paula (MDB-RJ) para liderança evangélica

Publicado em 20/01/2025 às 19:41 | Atualizado em 21/01/2025 às 7:21
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SINCERIDADE AO EXTREMO

O presidente Lula da Silva (PT) não poderia ter sido mais sincero. Primeiro a velha e surrada balela da herança maldita para logo depois, reconhecer que “a entrega” do seu governo está abaixo do prometido: “A entrega que fizemos para o povo ainda não foi a entrega que nós nos comprometemos a fazer em 2022 porque muitas das coisas que plantamos ainda não brotou [sic]. Ainda não nasceu”.

Divulgação
Lula recebido pelos evangélicos. - Divulgação

BANDEJÃO ABENÇOADO

O deputado Otoni de Paula (MDB-RJ) é o queridinho do Planalto para assumir a liderança da bancada evangélica na Câmara, a partir de 1º de fevereiro. No bandejão na Granja do Torto, nesta segunda-feira (20), o nome do flamenguista ganhava de seis por um na hipotética bolsa de aposta. “Ele [Lula] encanta como ser humano’, é uma das reverências de Otoni ao presidente. O outro candidato é Gilberto Nascimento (PSD-SP), incensado pelo pastor Cilas Malafaia.

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INSPEÇÃO DA ONU

O governo deve anunciar nas próximas horas o nome do embaixador André Correa do Lago para ser o presidente da COP30. Justo agora que uma delegação das Nações Unidas desembarca em Belém (PA) para averiguar a infraestrutura da cidade que vai receber as comitivas internacionais para a conferência sobre mudanças climáticas, em novembro deste ano.

SUJOS E MAL-LAVADOS

A imprensa deu destaque à comitiva brasileira que foi aos Estados Unidos acompanhar a posse de Donald Trump, pela TV local. Mas não vamos esquecer que em Pernambuco, uma deputada saiu do Recife, voou 7 mil quilômetros para tietar o ditador Nicolas Maduro da Venezuela. “Pelo menos a companheira [deputada] apertou a mão de Maduro. Os bolsonaristas assistiram a tudo pela TV de lá”, rebateu uma liderança do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra.

BEBÊ CHORÃO

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) “parecia um bebê chorão”, durante o discurso do presidente Trump. “O momento que emocionou o presidente foi quando Trump anunciou a retomada de um decreto emergencial de energia”, contou o deputado Evair de Melo (PP-ES) que assistiu, na sede do PL, a posse do presidente dos Estados Unidos. “Vamos fazer isso em um nível nunca visto antes”, prometeu o presidente norte-americano.

PENSE NISSO!

Ufa! Acredite: respirei aliviado e passei mais uma xícara de café, depois que Lula disse aos ministros: “não queremos briga com os americanos. Nós queremos paz!”

Não por coincidência, naquele momento do discurso presidencial norte-americano, um Mirage francês, sucateado avião de combate, sobrevoava a Granja do Torto, onde o brasileiro reunia uma comitiva de 39 ministros de Estado.

Enquanto isso, as cifras de “Nervos de Aço” (Lupicínio Rodrigues) e “A Volta do Boêmio”(Adelino Moreira) se embaralhavam na mente do ministro da Defesa, José Múcio.

- Com o arsenal que o Brasil tem, é bom, mesmo, não comprar briga com ninguém, deve ter pensado.

Pense nisso!

 

 

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