Romoaldo de Souza: Ministra quer lei para garantir cadeiras no Parlamento para mulheres
Ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) teme o corredor da morte e diz que quem entra na câmara de gás" do STF "só sai morto"

VOTAR PARA QUÊ?
A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, não quer mais nem saber de cotas femininas na disputa eleitoral, “queremos a garantia de cadeiras”. Com a experiência de quem tentou, sem sucesso, três disputas; uma como Constituinte e duas como vereadora em Campo Grande (MS), Cida Gonçalves defendeu, nesta quarta-feira (26), “mudança radical” na legislação eleitoral. “Não queremos mais cota de 30%, queremos a garantia de cadeiras em todos os lugares, em todos os espaços. Esse é o debate que queremos fazer da igualdade, nós queremos discutir paridade”.
A XEPA DO MUNDO
O Brasil já foi chamado de celeiro do mundo, tem o pulmão do mundo, supostamente na Amazônia, e, não satisfeito o governo agora cunhou o slogan: “O Supermercado do Mundo”. E a frase não é nem do ministro da Comunicação Social, Sidônio Palmeira. Foi Rui Costa, chefe da Casa Civil, quem saiu-se com esta. Para ele, “o mundo todo” se abastece dos nossos produtos, “o que de certa forma” pode causar aumento nos preços, justificou.
INFERNO E JARDIM DO ÉDEN
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi orientado pelo padre José Eduardo a recitar, diariamente, dois versículos do livro de Lucas, capítulo 12. (Lc 12,58-59): “Quando fores com o teu adversário ao magistrado, fazer o possível para entrar em acordo com ele pelo caminho, a fim de que ele não te arraste ao juiz, e o juiz te entregue ao executor, e o executor te ponha na prisão”. Bolsonaro disse ao comunicador Léo Dias que não teme ser preso pela “câmara de gás”, como a primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF) é conhecida. Fazem parte desse colegiado, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, Luiz Fux, Alexandre de Moraes e Flávio Dino.
FAZER O QUÊ?
Talvez o ex-presidente tivesse melhor sorte se seu julgamento se desse na segunda turma, conhecida como “Jardim do Éden”, como a colunista Carolina Brígido, do PlatôBR, se refere ao colegiado, composto por Edson Fachin, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, André Mendonça e Nunes Marques.
DESFEITA FEDERAL
Reitores de universidades federais de Pernambuco tinham audiência marcada com o ministro da Educação, nesta quarta-feira, mas no último momento, Camilo Santana alegou ter de atender a um “chamado do chefe” e correu ao Palácio do Planalto.
FALANDO (QUASE) SOZINHOS
Representantes das universidades e integrantes da bancada federal na Câmara expuseram ao novo secretário de Educação Superior, Marcus David, a realidade de cada universidade. “O que posso dizer é que estou chegando agora” [tomou posse faz uma semana], prometendo encaminhar a pauta ao ministro. Os reitores estão “à míngua” sem dinheiro até para pagamento de custeio da máquina acadêmica.
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UM LUGAR AO SOL
Enquanto o governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), aguarda “um comando” do ex-presidente Jair Bolsonaro para colocar o time em campo e lançar sua candidatura à Presidência da República, a disputa pelo Senado não dá trégua.
POUCA SOMBRA
Das duas vagas nas eleições de 2026, uma já é dada como certa. Será do deputado Eduardo Bolsonaro (PL). A outra tem três candidatos. O vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), o deputado federal Ricardo Sales (Novo) e o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite (PL). No Novo, a expectativa é de que o ex-presidente peça votos para seu ex-ministro do Meio Ambiente.
GRANDE EXPEDIENTE
A deputada pernambucana Iza Arruda (MDB) usou o tempo para comunicações mais longas e reforçou a necessidade de “garantir direitos fundamentais” às populações mais desassistidas: “meu desejo é de que esses brasileiros não sejam como nota de rodapé”, sem a necessária importância.
PENSE NISSO!
E agora? Como a coluna antecipou, a oposição vai à Procuradoria-Geral da República e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedir abertura de investigação contra o presidente Lula da Silva (PT) “por propaganda eleitoral antecipada”.
Lula e a “marquetagem” do Planalto vão investir pesado em pronunciamentos do presidente em cadeia de rádio e televisão para ressaltar os feitos do governo.
Há quem entenda que o chefe do Executivo somente deveria convocar rede obrigatório de rádio e TV se houvesse um fato extraordinário, o que - convenhamos - é tudo o que falta na atual gestão do petista.
Pense nisso!