Assassino da estudante Maria Alice no banco dos réus

Publicado em 09/11/2015 às 10:36 | Atualizado em 09/11/2015 às 10:40
Entre os casos de maior repercussão do ano está o da universitária Maria Alice, estuprada e assassinada pelo padrasto. Crédito: Facebook/Reprodução
FOTO: Entre os casos de maior repercussão do ano está o da universitária Maria Alice, estuprada e assassinada pelo padrasto. Crédito: Facebook/Reprodução
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Estudante foi sequestrada, estuprada e assassinada pelo padrasto em junho deste ano. Crédito: Facebook/Reprodução Estudante foi sequestrada, estuprada e assassinada pelo padrasto em junho deste ano. Crédito: Facebook/Reprodução Está marcada para a próxima segunda-feira a primeira audiência de instrução e julgamento do mestre de obras Gildo da Silva Xavier, 34 anos, padrasto e assassino confesso da estudante Maria Alice de Arruda Seabra, 19. O crime aconteceu em junho deste ano e teve repercussão nacional. Segundo o inquérito policial, o assassinato foi premeditado e provocado por ciúmes e pelo desejo que o acusado tinha pela jovem. A audiência será realizada no Fórum de Itapissuma, a partir das 9h30. Serão ouvidas as testemunhas de acusação, arroladas pelo Ministério Público de Pernambuco, e as de defesa, indicadas pelo advogado de Gildo. Por fim, o réu será convocado a prestar depoimento. A audiência será presidida pelo juiz José Romero Maciel de Aquino. Ao final, a Justiça decidirá se o mestre de obras irá à júri popular. Gildo Xavier foi denunciado por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, sem chance de defesa e feminicídio), sequestro qualificado (para fins sexuais), estupro e ocultação de cadáver. A pena máxima é de 48 anos de reclusão, segundo o Código Penal Brasileiro. Nas investigações ficou comprovado que o acusado mantinha desejo sexual pela enteada, com quem conviveu por cerca de 15 anos. O sequestro aconteceu em 19 de junho, quando ele disse que iria levar a jovem para uma entrevista de emprego em Gravatá, no Agreste pernambucano. Cinco dias depois, a vítima foi encontrada morta em um canavial em Itapissuma. Uma das mãos estava decepada.  

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