Sem solução da polícia, Ministério Público cria força-tarefa para atuar no Caso Beatriz

Publicado em 10/06/2016 às 18:02 | Atualizado em 10/06/2016 às 18:07
Beatriz Mota, de 7 anos, foi encontrada com uma faca cravada na barriga dentro de um armário no colégio particular. Foto: Arquivo Pessoal
FOTO: Beatriz Mota, de 7 anos, foi encontrada com uma faca cravada na barriga dentro de um armário no colégio particular. Foto: Arquivo Pessoal
Leitura:
Menina de 7 anos foi encontrada com uma faca cravada na barriga dentro de um armário no colégio particular. Foto: Arquivo Pessoal Beatriz Mota, de 7 anos, foi encontrada com uma faca cravada na barriga dentro de um armário no colégio particular. Foto: Arquivo Pessoal No dia em que o assassinato da menina Beatriz Mota, de 7 anos, completou seis meses, ainda sem solução, o procurador-geral de Justiça, Carlos Guerra de Holanda, determinou que uma força-tarefa seja criada para atuar no caso e colaborar com as investigações. Cinco promotores de Justiça foram designados. O grupo ficará sob a coordenação do promotor de Petrolina, Carlan Carlo da Silva, que já estava acompanhando o inquérito policial. Nesta sexta-feira (10), o delegado Marceone Ferreira concedeu entrevista à imprensa, mas não anunciou nenhuma novidade sobre as investigações. Por enquanto, nenhum suspeito de envolvimento no crime bárbaro foi identificado pela polícia - que vem sendo alvo de críticas constantes. Beatriz foi morta durante festa de formatura no Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora, onde estudava. O corpo, com uma faca cravada na barriga, foi encontrado dentro de um armário no vestiário esportivo. O promotor de Justiça Carlan Carlo da Silva chegou a afirmar que o crime pode ter caráter religioso. De acordo com ele, essa é uma das principais linhas de investigação. Atualmente, as investigações da Polícia Civil estão sob sigilo. Saiba o porquê. O último pronunciamento da polícia havia acontecido no final de março, quando a perícia revelou que a criança não foi morta no local em que o corpo foi encontrado. Revelou-se ainda que funcionários do colégio são considerados suspeitos porque apresentaram contradições em depoimentos à polícia. Alguns foram demitidos pela instituição particular. Em vídeo publicado nas redes sociais, no final do mês passado, a mãe de Beatriz, Lúcia Mota, fez críticas ao trabalho da polícia e acusou a escola de negligência. Mobilização Em abril, uma campanha mobilizou pessoas de todas as partes do Brasil e até de outros países. Vídeos foram enviados e publicados na página “Beatriz clama por Justiça”, no Facebook, com pedidos de justiça e de pressa na conclusão das investigações. Relembre o caso Beatriz foi encontrada morta, com uma faca cravada na barriga, durante festa de formatura, em 10 de dezembro do ano passado. De acordo com a polícia, os pais da criança, que também estavam no evento, notaram o desaparecimento da menina e a chamaram pelo microfone do palco que estava montado na quadra do colégio. As pessoas se mobilizaram e formaram duplas para procurar pela menina, cujo corpo estava dentro de um armário no vestiário esportivo.  

Últimas notícias