Assassino do estudante Alcides vai a júri popular por mais um crime no Recife

Publicado em 10/07/2017 às 7:14 | Atualizado em 10/07/2017 às 8:39
O estudante Alcides do Nascimento ficou conhecido nacionalmente após ser aprovado na UFPE. Foto: Arquivo Pessoal
FOTO: O estudante Alcides do Nascimento ficou conhecido nacionalmente após ser aprovado na UFPE. Foto: Arquivo Pessoal
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João Guilherme Nunes da Costa foi condenado a 25 anos por assassinar um estudante da UFPE. Foto: TV Jornal/Reprodução O presidiário João Guilherme Nunes da Costa, que foi condenado em 2011 a 25 anos de prisão pelo assassinato do estudante de biomedicina da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Alcides do Nascimento Lins, irá a júri popular por mais um crime no Recife. Ele é acusado de tentar matar um colega de cela no Complexo Prisional do Curado. De acordo com a denúncia, o réu agrediu a socos e pontapés o detento Carlos Gilberto Medeiros Vila Nova Filho, em outubro de 2010. O crime teria como motivação uma dívida relacionada ao tráfico de drogas. No mesmo das agressões, João Guilherme estaria sob efeito de álcool e, segundo testemunhas, também aparentava ter feito uso de entorpecentes. O juiz Jorge Luiz Henriques foi o responsável pela decisão de levar o réu a júri popular. A data do julgamento, porém, ainda não foi marcada.  Caso Alcides O estudante Alcides do Nascimento ficou conhecido nacionalmente após ser aprovado na UFPE. Foto: Arquivo Pessoal João Guilherme Nunes da Costa foi preso em 2010 por protagonizar um dos crimes mais revoltantes da última década em Pernambuco. Foi ele quem assassinou a tiros o estudante Alcides, que ficou conhecido nacionalmente após ser aprovado em primeiro lugar da rede pública no curso de biomedicina da UFPE. Filho de uma ex-catadora de lixo, Alcides virou símbolo de perseverança para todos os alunos de origem humilde que sonham em ingressar na universidade. Prestes a se formar, o estudante foi morto na frente de casa, no bairro da Torre, na Zona Norte do Recife, por João Guilherme e por outro rapaz, que na época era adolescente (que já faleceu). Segundo as investigações da polícia, os dois tiros foram disparados porque os assassinos não encontraram o vizinho de Alcides, que era o verdadeiro alvo. Para não "perder a viagem", João Guilherme decidiu que o estudante seria morto. O assassino foi condenado no ano seguinte por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e sem chance de defesa da vítima) e por corrupção de menor. Leia Também Condenada por matar turista alemã, Delma Freire quer R$ 200 mil e pensão alimentícia Caso Serrambi completa 14 anos e pode ter novo júri Policial presa por ameaçar e agredir estudante em universidade no Recife Condenado a mais de 14 anos de prisão, delegado recorre da sentença em liberdade Caso Betinho: Corregedoria da SDS vai investigar perícias    

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