Caso Mirella: a pedido da defesa do réu, Justiça determina ouvida de peritos em audiência

Publicado em 26/07/2017 às 7:30 | Atualizado em 26/07/2017 às 12:16
Fisioterapeuta foi assassinada em flat no bairro de Boa Viagem. Para a polícia, crime foi premeditado. Foto: TV Jornal/Reprodução
FOTO: Fisioterapeuta foi assassinada em flat no bairro de Boa Viagem. Para a polícia, crime foi premeditado. Foto: TV Jornal/Reprodução
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Edvan Luiz da Silva, acusado de assassinar a fisioterapeuta Tássia Mirella, está no Presídio de Igarassu. Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem Os peritos responsáveis pelos laudos que apontaram o comerciante Edvan luiz da Silva, de 32 anos, como o autor do estupro e do assassinato da fisioterapeuta Tássia Mirella Sena de Araújo, 28, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, serão ouvidos durante audiência de instrução e julgamento do caso. Os profissionais serão intimados pela Justiça a pedido da defesa do réu, que contesta o resultado dos laudos. O juiz Abérides Nicéas, da Terceira Vara do Tribunal do Júri da Capital, determinou que os advogados de Edvan apresentem, em até dez dias, as questões que devem ser esclarecidas pelos peritos (leia detalhes das perícias). Também determinou que o Ministério Público se posicione sobre o pedido. A data dos novos depoimentos ainda não foi marcada, mas a expectativa é de que neste mesmo dia o réu também seja ouvido, encerrando a fase de audiências. A primeira audiência aconteceu em 21 de junho deste ano, quando 13 testemunhas de acusação, arroladas pelo Ministério Público, prestaram depoimento. Todas apontaram o perfil violento e agressivo de Edvan. Alguns ainda afirmaram que ele assediava mulheres e oferecia drogas. A audiência, sob o comando do juiz Pedro Odilon de Alencar, aconteceu no Fórum Thomaz de Aquino. Entenda o caso Edvan foi denunciado por estupro e por homicídio quadruplamente qualificado (assegurar a ocultação de outro crime, sem possibilidade de defesa da vítima, emprego cruel e feminicídio). Apesar de negar o crime, segundo a polícia, provas materiais, como o DNA do comerciante encontrado nas unhas da vítima, comprovaram a responsabilidade dele. Entre as provas, apontadas em um laudo confeccionado por um médico legista do Instituto de Medicina Legal (IML), foram identificadas lesões espalhadas pelo corpo do acusado. As marcas demonstram que houve luta corporal entre vítima e assassino. A fisioterapeuta tentou se defender, resistiu até o fim, para não ser abusada sexualmente. O crime aconteceu em abril deste ano. Fisioterapeuta foi assassinada em flat no bairro de Boa Viagem. Para a polícia, crime foi premeditado. Foto: TV Jornal/Reprodução A fisioterapeuta Tássia Mirella foi assassinada em flat no bairro de Boa Viagem. Para a polícia, crime foi premeditado. Foto: TV Jornal/Reprodução Leia Também: Após apresentar 130 licenças médicas, policial militar é excluída da corporação Policiais que apreenderam fantasias da Empatando Tua Vista são indiciados Em Jaboatão, Delegacia da Mulher deixa de funcionar 24 horas e nos fins de semana A cada 17 minutos, uma mulher é vítima de violência doméstica em Pernambuco    

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