Acusada de matar professor da UFPE vai a júri popular nesta sexta-feira

Publicado em 21/03/2018 às 9:40 | Atualizado em 23/03/2018 às 7:03
O professor Paulo Sperança foi assassinado a facadas dentro do carro, no Recife
FOTO: O professor Paulo Sperança foi assassinado a facadas dentro do carro, no Recife
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O professor Paulo Sperança foi assassinado a facadas dentro do carro, no Recife Após quase oito anos de espera, a psicopedagoga Ana Terezinha Zanforlin Sperança, acusada de assassinar o marido, o professor universitário e dentista Paulo Augusto Sperança, 53, vai sentar no banco dos réus. O júri popular que vai decidir o futuro dela e de mais dois acusados será nesta sexta-feira (23), no Fórum Rodolfo Aureliano, no Recife. Após a publicação desta matéria, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) explicou que, na verdade, o júri desta sexta-feira será em relação à tentativa de homicídio registrada em 2009, contra o professor universitário - um ano antes do crime ser, de fato, consumado. Quanto ao homicídio de 2010, as rés Ana Terezinha e Adriana Lima Castro de Santana recorreram da pronúncia e aguardam decisão do Superior Tribunal de Justiça. Segundo as investigações da Polícia Civil, o crime, que ocorreu em agosto de 2010, teria sido planejado por Ana Terezinha para que ela ficasse com o dinheiro do seguro de vida no valor de R$ 120 mil, além de uma pensão avaliada em R$ 15 mil. Adolfo Berto Soares, apontado pela polícia como o executor do crime, foi condenado a 18 anos de prisão pela Justiça em 2012. Além da psicopedagoga, também serão julgados os acusados Julio Alves Teixeira Neto e a advogada Adriana Lima Castro de Santana. Esta última, segundo a polícia, também teria sido a autora intelectual do crime. O TJPE informou que os três aguardam julgamento em liberdade. Paulo Sperança, que era professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), foi assassinado a facadas dentro da garagem da casa de Ana Terezinha Zanforlin Sperança no bairro dos Torrões, na Zona Oeste do Recife.  Ele estava dentro do carro quando foi morto. O veículo, com o corpo dentro, foi levado para outro local para simular um latrocínio e dificultar o trabalho dos investigadores. O JÚRI POPULAR No júri, marcado para começar a partir das 9h, três testemunhas de acusação e cinco de defesa serão ouvidas. Após isso, será a vez do depoimento dos três reús - que podem optar pelo silêncio. Depois começa a fase de debates, quando Ministério Público e defesa vão apresentar os argumentos aos sete jurados. Por fim, o conselho se reúne para decidir, por maioria de votos, se os réus serão ou não condenados. LEIA TAMBÉM Após quatro anos, Canibais de Garanhuns vão a júri popular novamente TJPE nega indenização de R$ 200 mil para Delma Freire Após um mês, Polícia Civil não esclareceu assassinatos no Litoral Sul de PE  

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