Após nova atualização da Secretária de Saúde do Estado (SES-PE), Pernambuco contabilizou mais 699 novos casos de coronavírus, totalizando 138.568 quadros da doença. O boletim também atualizou 19 novos óbitos, sendo 7.933 no total. No que diz respeito à média móvel - que é a média dos últimos sete dias e é considerada o melhor meio de medir o avanço da enfermidade em um local - , o Estado está em queda nos casos (-38%), mas em alta no número de mortes (22%). É a primeira vez que Pernambuco vai para a alta da média móvel de óbitos desde 3 de julho, quando registrou 26% na tendência. Contudo, importante fazer a ressalva de que em 3 de setembro, o Estado retirou 229 casos graves e 65 mortes por covid-19 da contabilização total, o que altera as médias móveis anteriores para baixo e consequentemente implica na tendência de alta agora.
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Segundo o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, em entrevista na época, os casos graves e os óbitos excluído do banco de dados eram pessoas que moravam em outros Estados e países, apesar de inicialmente atendidos e notificados por serviços localizados em território pernambucano. Entre eles, um turista canadense que foi a óbito, no Estado, no dia 26 de março. "Era um caso de Pernambuco, mas a revisão de dados era de que o óbito era contado nos locais de domicílio", explicou Longo.
De acordo com os especialistas, um local está em alta quando apresenta variação da média móvel superior a 15% quando comparada com a média móvel de 14 dias atrás, a contar de hoje. Está em estabilidade quando nem sobe acima de 15% nem desce acima de 15%. Já uma queda superior a 15% significa que o local está em queda dos casos. Pernambuco vem aparecendo nas tendências de queda ou estabilidade nos últimos três meses e mesmo agora com a número apontando uma tendência de alta, há de se ressaltar que a média móvel atual é muito mais baixa do que a de períodos em que a pandemia no Estado estava em seu ápice, quando as médias móveis de mortes chegaram perto de 100.
Ainda de acordo com o boletim da secretário de saúde, entre os confirmados hoje, 42 (6%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e os outros 657 (94%) são leves, ou seja, pacientes que não demandaram internamento hospitalar.
No que diz respeito às mortes, elas ocorreram desde o dia 29 de abril. Do total de mortes do informe de hoje, sete (37%) ocorreram nos últimos três dias, sendo uma no dia de ontem (terça, 15/09), quatro em 14/09 e duas em 13/09. Os outros 12 registros (63%) ocorreram entre os dias 29/04 e 12/09.
Os detalhes epidemiológicos serão repassados ao longo do dia pela Secretaria Estadual de Saúde.
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