SAÚDE

Pernambuco tem maior sequência com média móvel de casos de coronavírus abaixo de mil desde julho

Novo boletim trouxe mais 757 casos da covid-19 e 21 mortes

JC
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Publicado em 17/09/2020 às 12:18 | Atualizado em 17/09/2020 às 12:42
ITAMAR CRISPIM/FIOCRUZ
TESTAGEM Uma segunda infecção, lembra o médico, não é usual e o achado serve de alerta para quem já teve covid não se considerar protegido - FOTO: ITAMAR CRISPIM/FIOCRUZ

O boletim da Secretária de Saúde do Estado (SES-PE) divulgado nesta quinta-feira (17) trouxe mais 757 novos casos de coronavírus em Pernambuco, totalizando 139.325 infectados pela doença. Entre os confirmados hoje, 45 (6%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e os outros 712 (94%) são leves, ou seja, pacientes que não demandaram internamento hospitalar. A atualização também atualizou mais 21 mortes, que agora são 7.954 no estado.

Os óbitos confirmados nesta quarta ocorreram desde o dia 15 de maio. Do total de mortes do informe de hoje, 11 (52%) ocorreram nos últimos três dias, sendo cinco no dia de ontem (quarta-feira, 16/09), quatro em 16/09 e duas em 14/09. Os outros 10 registros (48%) ocorreram entre os dias 15/05 e 13/09.

No cálculo da média móvel - que é a média dos últimos sete dias e é considerada o melhor meio de medir o avanço da enfermidade em um local -, Pernambuco segue em tendência de queda nos casos (-42%). Há onze dias, o estado registra média móvel de casos abaixo de mil, a maior sequência desde o período entre 28 de maio e 4 de julho, que marcou 38 dias seguidos com a média móvel abaixo de mil. No pico da pandemia, entre os meses de abril e maio, a média móvel de casos chegou a quase 1.500. Hoje a média móvel está em 672.

Entretanto, o Estado está em tendência de alta no número de mortes (22%) pela segunda vez consecutiva desde 3 de julho, quando registrou 26% na tendência. Contudo, importante fazer a ressalva de que em 3 de setembro, o Estado retirou 229 casos graves e 65 mortes por covid-19 da contabilização total, o que altera as médias móveis anteriores para baixo e consequentemente implica na tendência de alta agora, que, ainda assim, é menor do que no pico da pandemia, quando a média móvel de mortes chegou perto de 100. A média atual está em 23.

De acordo com os especialistas, um local está em alta quando apresenta variação da média móvel superior a 15% quando comparada com a média móvel de 14 dias atrás, a contar de hoje. Está em estabilidade quando nem sobe acima de 15% nem desce acima de 15%.

Os detalhes epidemiológicos sobre os novos casos e óbitos divulgados nesta quarta serão repassados ao longo do dia pela Secretaria Estadual de Saúde.

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