Praias de Pernambuco estarão fechadas nos finais de semana; exceção é para prática de atividades esportivas individuais
Clubes sociais e parques do Estado também estarão fechados
Atualizada no dia 3 de março
Com as novas medidas de restrição adotadas pelo governo de Pernambuco nesta segunda-feira (1º) por causa do repique da covid-19, as praias, clubes sociais e parques do Estado estarão fechados nos finais de semana, até o dia 17 de março. Nas praias, a exceção é para prática de atividades esportivas individuais.
Em Fernando de Noronha, as restrições são menos duras. Estão vedadas as atividades econômicas e sociais apenas no período de 22h às 5h do dia seguinte, todos os dias, inclusive nos finais de semana.
>> Pernambuco faz novas restrições e proíbe atividades não essenciais das 20h às 5h
O novo protocolo pegou de surpresa e revoltou a Associação de Barraqueiros da Orla de Boa Viagem. O presidente da associação, Severino da Silva Duda afirmou que os profissionais não têm recebido nenhum apoio financeiro das gestões municipal ou estadual e que é grande a preocupação do grupo com as novas restrições, ainda mais neste momento, quando se aproxima a baixa estação. "O movimento já vem diminuindo bastante, se a gente deixar de trabalhar no fim de semana, como vamos sobreviver?", questionou.
Novas restrições em Pernambuco
O governo de Pernambuco anunciou, nesta segunda-feira (1º), a proibição das atividades não essenciais das 20h às 5h, de segunda a sexta em todo o Estado. Além disso, aos sábados e domingos, somente serviços essenciais poderão funcionar. As medidas entram em vigor nesta quarta-feira (3) e são válidas até o dia 17 de março.
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"Passamos o final de semana monitorando os dados da pandemia. O trabalho continuou nesta segunda-feira e, infelizmente, o cenário só se agravou, mesmo com a abertura de novos leitos de UTI. Estamos agora com 93% de ocupação em nossos leitos de terapia intensiva, e nada aponta para a melhora desse quadro. A contaminação e a hospitalização decorrentes da Covid-19 estão em aceleração, e precisamos reduzir o contato social para frear essa escalada dos números", explicou o governador Paulo Câmara (PSB).
