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"Pernambuco não trabalha mais com o cenário de abolir uso de máscara", diz secretário

André Longo destaca que o momento é de reforçar cuidados, especialmente devido à variante ômicron

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Cinthya Leite

Publicado em 02/12/2021 às 18:10 | Atualizado em 02/12/2021 às 22:19
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Na coletiva de imprensa desta quinta-feira (2), o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, apresentou uma atualização dos indicadores epidemiológicos da covid-19 no Estado e, apesar de os números continuarem estáveis, o gestor reforçou que o momento é de reforçar cuidados, especialmente devido à variante ômicron. “A nova cepa nos traz uma grande preocupação e um alto nível de incertezas. Com a ômicron, os cuidados, como o uso correto das máscaras e a lavagem frequente das mãos tornam-se ainda mais fundamentais. São atitudes que precisam estar incorporadas ao nosso cotidiano”, destacou Longo.

Diante do contexto atual, o secretário informou que Pernambuco não vai, nem tão cedo, retirar a obrigatoriedade do uso da máscara. "Pernambuco não trabalha mais com o cenário de abolir uso de máscara", disse. Ele acrescentou que muitas pessoas voltam a relaxar diante das medidas necessárias para combater o coronavírus. "Não é momento para isso. Precisamos que todos sigam os protocolos. O processo de imunização da população precisa continuar avançando. É crucial ampliarmos ao máximo o número de pessoas vacinadas com as duas doses e também aqueles vacinados com a dose de reforço."

Dados 

A Central Estadual de Regulação de Leitos de Pernambuco registrou, entre os dias 21 e 27 de novembro, o menor número de solicitações de leitos de terapia intensiva (UTI) voltados para covid-19 deste ano. Foram, ao todo, 227 pedidos, o que representa uma redução de 13%, em comparação com a semana anterior. 

Em relação aos casos de síndrome respiratória aguda grave (Srag), foram registradas 406 notificações na semana de 21 a 27 de novembro, o que representa 20 casos a mais que o registrado na semana anterior. Já sobre o quantitativo de pessoas que estão com a segunda dose da vacina em atraso, são 581.083.

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