Até esta segunda-feira (3), foram registrados 5.253 casos de influenza A em Pernambuco, com 30 óbitos. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), nesta nova rodada de análises feita pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen-PE), foram obtidas 2.787 amostras laboratoriais positivas, com 19 novos óbitos.
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Dos 5.253 casos de gripe, 5.226 são de influenza A (H3N2) e 27 influenza A não subtipada. Do total de registros, até o momento, 371 (7,1%) apresentaram síndrome respiratória aguda grave (srag).
Ao todo, Pernambuco totaliza 30 óbitos, sendo 13 masculinos e 17 femininos. Todos foram confirmados para a influenza A (H3N2). Os pacientes eram residentes do Recife (17), Palmares (3), Ipojuca (2), Jaboatão dos Guararapes (2), São Lourenço da Mata (2), Goiana (1), Olinda (1), Sirinhaém (1), Tracunhaém (1).
As idades dos pacientes que foram a óbito variam entre 1 e 92 anos. As faixas etárias são: 1 a 9 (1), 10 a 19 (1), 20 a 29 (1), 30 a 39 (3), 40 a 49 (2), 50 a 59 (4) e 60 e mais (18). Os pacientes apresentavam comorbidades e possuíam fatores de risco para complicação por influenza, como diabetes, doença cardiovascular, doença renal crônica, cardiovasculopatias, hipertensão arterial e sobrepeso.
"Estamos trabalhando para garantir a assistência a quem precisa, colocando em prática um plano de contingência, porque temos uma forte pressão sobre a rede de saúde, tanto nas urgências, como nos setores de internação. Assim, estamos retomando os esforços para conversão de leitos para o atendimento de quadros respiratórios", diz o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo.
Ele destaca ainda que, apesar dos esforços, o governo do Estado não conseguirá, sozinho, controlar a epidemia de influenza. "O reforço no uso da máscara, na lavagem das mãos, e a atitude de evitar aglomerações são ações de proteção à vida. Além disso, quem tiver qualquer sintoma de gripe deve fazer o autoisolamento e colocar a máscara, mesmo dentro de casa", reforçou Longo.
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