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H3N2: pela 2ª semana seguida, avançam os casos de síndrome respiratória aguda grave em Pernambuco; aumento é de 61% em 7 dias

Na última semana de 2021, o Estado registrou 940 pacientes com sintomas gripais graves e que exigem acompanhamento hospitalar

Cinthya Leite
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Cinthya Leite
Publicado em 03/01/2022 às 18:30
DAY SANTOS/JC IMAGEM
Desde que foi inaugurado, em 29 de dezembro, novo ponto de testagem na área externa antiga Fusam recebe cerca de 150 pessoas por dia com sintomas gripais ou que tiveram contato com pessoas que testaram positivo para covid-19 - FOTO: DAY SANTOS/JC IMAGEM
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Em sete dias, os casos de síndrome respiratória aguda grave (srag), que podem ser causados por complicações da influenza ou do coronavírus, aumentaram 61% em Pernambuco. Na última semana epidemiológica de 2021, a de número 52 (de 26/12 a 1º/01), o Estado registrou 940 pacientes com sintomas gripais mais severos e que exigem acompanhamento hospitalar. Na semana anterior, a 51ª (19/12 a 25/12), foram 584 casos de srag. O aumento coincide com o salto da influenza H3N2 no território pernambucano, especialmente na capital e nos demais municípios do Grande Recife. Esse incremento já ocorre por duas semanas consecutivas.

O novo ano começou sem atualização dos casos de influenza no Estado. O último balanço da Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES) foi divulgado na quinta-feira (30), quando Pernambuco totalizava 2.466 registros de influenza e 11 mortes. Do total de confirmações da doença, 139 (5,6%) apresentaram quadro de srag. Dos pacientes que foram a óbito, todos apresentavam doenças crônicas e fatores de risco para complicação por influenza, como diabetes, doença cardiovascular, doença renal crônica, cardiovasculopatias, hipertensão arterial e sobrepeso.

"As contaminações estão ocorrendo dentro das residências. Então, quem tiver qualquer sintoma de gripe, deve fazer autoisolamento e colocar a máscara, mesmo estando dentro de casa. E precisamos de uma atenção toda especial com os idosos, as crianças e pessoas com comorbidades severas, que são mais suscetíveis ao agravamento. Este é um momento de proteger as pessoas que amamos. E as pessoas que amamos só estarão seguras se reforçarmos os cuidados individuais", destacou o secretário Estadual de Saúde, André Longo.

Ele também reforça a importância da vacinação contra a coronavírus. "A covid-19 continua circulando e ainda é uma grave ameaça. A forma mais eficaz e segura de se proteger contra a doença é com a vacina. Precisamos fazer o alerta: quem tomou a primeira dose deve concluir o esquema com a segunda. Além disso, precisamos avançar com a dose de reforço. Especialmente para os idosos, esse reforço vacinal é crucial", frisou André Longo. Atualmente, mais de 560 mil pernambucanos estão em atraso com a segunda dose. Já em relação à dose de reforço, atualmente a cobertura está em 18,48% entre o público elegível para vacinação contra o coronavírus.

 

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