Enfrentando epidemia de H3N2, Pernambuco confirma 9.401 casos de influenza A em um mês
São 9.233 do subtipo H3N2 e 168 não subtipados. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) destaca que esse número não representa a totalidade de casos, já que a vigilância da influenza não é universa
Ao longo de um mês, Pernambuco confirma 9.401 casos de influenza A, sendo 9.233 do subtipo H3N2 e 168 não subtipados. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) destaca que esse número não representa a totalidade de casos, já que a vigilância da influenza não é universal. Do total de casos de síndrome respiratória aguda grave (srag) computados no Estado, 1.091 são de influenza A, sendo 1.074 do subtipo H3N2 e 17 casos não subtipados. Entre eles, 160 foram a óbito. De acordo com as investigações epidemiológicas e análises laboratoriais, 31 dessas mortes foram causadas por agravamento do quadro da influenza A, sendo 30 do subtipo H3N2 e 1 não subtipado. Os outros 129 óbitos com resultado laboratorial detectável para influenza A estão em investigação para a causa da morte. "Vale frisar que um paciente infectado com o vírus influenza pode falecer de outras causas que não sejam o próprio vírus", explica, em nota, a SES.
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A secretária-executiva de Vigilância em Saúde da SES, Patrícia Ismael, explica que a diferença entre os óbitos divulgados anteriormente com os divulgados no boletim atual é que o Estado está investigando detalhadamente as mortes com resultado positivo para influenza A, a fim de determinar a causa básica da morte. "Ou seja, precisamos identificar se o paciente morreu com influenza ou por influenza. Analisando a causa da morte, qualificamos a vigilância dos vírus respiratórios no Estado", explica Patrícia.
Os 31 pacientes que foram a óbito por influenza A, em Pernambuco, eram residentes dos seguintes municípios: Camaragibe (3), Condado (1), Escada (2), Goiana (1), Ipojuca (1), Jaboatão dos Guararapes (3), Olinda (3), Palmares (2), Paudalho (1), Paulista (2), Recife (9), São Vicente Ferer (1), Sirinhaém (1) e Vicência (1).
As idades dos pacientes variam entre 1 e 105 anos - 13 eram do sexo masculino e 18 do feminino. As faixas etárias são: 1 a 5 (2), 10 a 19 (2), 40 a 49 (4), 50 a 59 (1) e 60 e mais (22). Os pacientes apresentavam comorbidades e possuíam fatores de risco para complicação por influenza, como diabetes, doença cardiovascular, doença renal crônica, hipertensão arterial e sobrepeso.