Vacina bivalente contra a covid-19: Pernambuco inicia imunização nesta segunda-feira

Para o início das ações, o Programa Estadual de Imunizações (PEI-PE) recebeu 194.400 mil doses da vacina bivalente da Pfizer contra a covid-19
Amanda Azevedo
Publicado em 26/02/2023 às 17:19
No Recife, cerca de 105 mil pessoas fazem parte do grupo com prioridade na imunização com vacina bivalente Foto: RENATO RAMOS/JC IMAGEM


Pernambuco inicia, nesta segunda-feira (27), a imunização de grupos prioritários com a vacina bivalente da Pfizer contra a covid-19. No Recife, a aplicação começou na sexta-feira (24).

Para o início das ações, o Programa Estadual de Imunizações (PEI-PE) recebeu 194.400 mil das 800.454 mil doses que o Ministério da Saúde pretende encaminhar ao Estado.

O andamento da campanha de imunização vai ocorrer de forma escalonada, de acordo com as fases e grupos prioritários estipulados pelo Ministério da Saúde (grupos listados abaixo).

Lucas Rezende/SES-PE - Vacina bivalente contra a covid-19

As cidades que apresentarem mais agilidade no processo de vacinação de sua população poderão avançar para as fases subsequentes, considerando também as doses disponíveis. No Estado, 774.446 pessoas pertencem aos grupos prioritários incluídos na Fase 1 e estão aptos a receber a vacina bivalente.

Pernambuco terá a chance de começar sua estratégia de vacinação atendendo 45% da população dos grupos prioritários contemplados na Fase 1. 

A formulação da bivalente inclui a proteção contra a cepa original do SARS-COV-2 e da ômicron, como também das variantes BA.4 e BA.5.

Lucas Rezende/SES-PE - Vacina bivalente contra a covid-19

A utilização desta vacina foi autorizada no Brasil para uso como dose de reforço, podendo ser utilizada nos grupos prioritários com intervalo igual ou maior a 3 meses da conclusão do esquema anterior, em pessoas com 12 anos de idade e mais que façam parte dos grupos elegíveis.

“Estudos têm mostrado que há uma redução dos níveis de proteção contra o vírus com o passar do tempo, principalmente nas faixas etárias formadas por pessoas acima dos 60, em consequência, principalmente, da circulação das variantes. A estratégia se apresenta como uma forma de ofertar nova proteção de grupos historicamente mais vulneráveis às doenças respiratórias”, destaca a superintendente de Imunizações do Estado, Ana Catarina de Melo.

Fases e os grupos prioritários:

  •  Fase 1: pessoas 70 anos; pessoas vivendo em Instituições de Longa Permanência (ILP) a partir de 12 anos, abrigados e os trabalhadores dessas instituições; imunocomprometidos; comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas;
  • Fase 2: pessoas de 60 a 69 anos de idade;
  • Fase 3: Gestantes e puérperas;
  • Fase 4: Trabalhadores da saúde;
  • Fase 5: Pessoas com deficiência permanente;
  • Fase 6: População Privada de Liberdade e adolescentes cumprindo medidas socioeducativas
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