NOVA VARIANTE COVID-19: novo pico pode infectar 65 milhões de pessoas por semana na China; saiba mais sobre VACINA
Saiba detalhes sobre a nova variante Covid-19 e onda que está por vir
O especialista em doenças respiratórias Zhong Nanshan, da China, revelou que as autoridades preveem um pico da nova variante de Covid-19, que pode atingir 65 milhões de pessoas por semana no país.
De acordo com essa previsão, espera-se que o novo pico ocorra em cerca de um mês, no final de junho. Essa nova onda de infecções, que já era esperada de acordo com Zhong, teve início em abril.
Essa data também corresponde a quando a Covid-19 voltou a ultrapassar os números de gripe comum na China. A estimativa para essa última semana de maio é que os casos ultrapassem a marca de 40 milhões de infecções semanais.
IMPACTO DA NOVA VARIANTE DA COVID-19:
Segundo as declarações de Zhong, a estratégia de controle adotada pela China foi ajustada devido à dificuldade de enfrentar a infecção pelas subvariantes XBB da ômicron da Covid-19.
Inicialmente, a estratégia estava focada na prevenção das infecções em si, mas agora foi direcionada para prevenir doenças graves relacionadas a essas variantes.
O Centro de Controle e Prevenção da China detectou o primeiro caso da subvariante XBB.1.5 há cerca de três meses, e outras, como XBB.1.9.1 e XBB.1.16, foram identificadas em abril.
Este ano, tanto a XBB.1.5 quanto a XBB.1.16 foram classificadas como "variantes de interesse" pelo Centro.
No Brasil, o primeiro caso dessa subvariante da Covid-19 foi identificado no interior de São Paulo, no mês de janeiro, mas não houve um impacto significativo nos meses seguintes.
HÁ VACINA PARA A NOVA VARIANTE COVID?
Além de alertar sobre a nova onda, Zhong enfatizou que duas vacinas chinesas, capazes de combater as variantes da XBB, receberam aprovação preliminar e estarão disponíveis "em breve".
Além disso, outras três ou quatro vacinas estão em processo de aprovação. O especialista teria afirmado que, na busca por vacinas mais eficazes para a nova variante da Covid-19, a China pode estar à frente do resto do mundo.
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