Tabela de glicemia após refeições: confira os valores de referência para monitorar glicose
Veja os valores adequados da glicose após as refeições
Medir a glicose após refeições - a glicemia pós-prandial - é uma forma importante de identificar a presença de açúcar no sangue, sobretudo em pacientes diabéticos.
No entanto, para realizar o teste é preciso seguir algumas recomendações quanto à refeição e o intervalo de tempo. De maneira objetiva, a pessoa deve aguardar 2 horas depois de ter ingerido a refeição, que deve conter ao menos 50 gramas de carboidratos.
Nível da glicose
Os 120 minutos são recomendados para conferir se toda a glicose consumida foi corretamente transportada para as células. A insulina, o hormônio produzido pelo pâncreas, permite que a glicose - o carboidrato que fornece energia ao nosso corpo - entre em nossas células.
Como muitos sabem, os níveis de glicose podem variar de acordo com a alimentação e os hábitos de vida do paciente.
Vale ressaltar que é importante reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o limite é de até 500g de embutidos por semana, como é o caso de presunto e salsicha.
Isso porque diversos estudos comprovam que a ingestão desta categoria influencia negativamente no desenvolvimento de Diabetes tipo 2 e certos tipos de câncer - colorretal, mama, próstata, pâncreas, etc.
Veja também: Exames que detectam a glicemia alterada
Tabela de Glicemia após refeições: Glicose normal após refeição
A depender do resultado da glicemia pós-prandial, o paciente poderá ser diagnosticado com Diabetes. A tabela de glicemia pós-prandial define que o valor normal a ser obtido deve ser inferior a 140 mg/dl.
É esperado que exista um pico de insulina após a refeição. Por isso, é importante aguardar as 2 horas para realizar o exame, até que os níveis sejam regulados novamente.
Nas pessoas com Diabetes tipo 2, a secreção de insulina é feita com atraso, e a glicose pode apresentar-se elevada por mais tempo no sangue. Para as pessoas com esta enfermidade, o recomendado é que a glicemia esteja abaixo de 180 mg/dl.
Quando os níves estão acima de 200mg/dl, há grandes chances de diagnóstico para a Diabetes.
Glicose em jejum
Por outro lado, o exame de glicemia em jejum deve ser realizado após 8 horas sem ingestão de alimentos. Os valores normais são considerados entre 70 e 99mg/dl.
Entre 100 a 125 mg/dL, considera-se intolerância à glicose. Já níveis acima de 126 mg/dL podem caracterizar Diabetes. Contudo, é importante ressaltar que o diagnóstico só pode ser realizado em conjunto com outro exame, como o da Hemoglobina Glicada.
Este exame permite avaliar a média da quantidade de glicose no sangue em 3 meses, por meio do percentual de hemácias com hemoglobina conectada à glicose. Isso ajuda a traçar o perfil do comportamento do açúcar no corpo do paciente por um período de tempo maior.
Quais são os sintomas de glicose alta?
Segundo o Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado de Alagoas, o organismo pode manifestar alguns sinais de alerta quando a glicose está alta.
Entre eles:
- Sensação de boca seca e de sede constante (polidipisia);
- Fome excessiva e difícil de saciar (polifagia);
- Vontade frequente de urinar (poliúria);
- Perda de peso inexplicada;
- Cansaço extremo e sonolência;
- Visão embaçada;
- Formigamentos nas mãos ou pés;
- Dor de cabeça.
Como baixar a glicemia alta?
Uma alimentação saudável é indispensável na manutenção dos níveis de glicose. Também é importante consumir alimentos ricos em carboidratos com outros fontes de proteínas e gorduras saudáveis, que ajudam a reduzir a absorção do carboidrato.
Além disso, adicione frutas e fibras às refeições, especialmente as frutas com casca e bagaço. Isso porque as fibras contidas nestes alimentos tornam a digestão mais lenta, diminuindo o impacto das taxas de glicose.
Da mesma maneira, a atividade física deve ser incorporada à rotina, porque os músculos conseguem absorver alta quantidade de glicose durante os exercícios, mesmo com a presença de pouca insulina - a depender, também, da intensidade e quantidade das atividades.
Fonte
Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso).
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