Quem tem maior risco de ter diabetes? Veja sintomas da glicose alta
Saiba quais são os fatores de risco do diabetes
O diabetes tipo 2 é uma condição metabólica marcada pela produção inadequada de insulina pelo pâncreas. Esse hormônio desempenha um papel crucial na conversão da glicose, o açúcar derivado dos alimentos, em energia.
Quando a produção de insulina é insuficiente, a glicose se acumula na corrente sanguínea, desencadeando processos inflamatórios nas pequenas artérias, afetando órgãos como coração e cérebro.
De acordo com a Associação Americana de Diabetes, adultos com sobrepeso ou obesidade e que possuam um ou mais fatores de risco para diabetes devem realizar exames para detecção da doença. Aqueles sem fatores de risco devem iniciar os exames aos 45 anos de idade.
Quem tem maior risco de ter diabetes?
Os fatores de risco para pré-diabetes e diabetes incluem, além do sobrepeso, obesidade e idade superior a 45 anos:
- Sedentarismo;
- Histórico familiar de diabetes;
- Histórico de parto de bebê com peso superior a 4 kg ou diagnóstico de diabetes gestacional;
- Pressão arterial igual ou superior a 140/90 mmHg, ou tratamento para hipertensão;
- Níveis baixos de HDL, o "bom" colesterol (menos de 35 mg/dL), ou altos níveis de triglicerídeos (acima de 250 mg/dL);
- Síndrome do ovário policístico;
- Resultados alterados em exames de glicemia em jejum ou de tolerância à glicose;
- Condições associadas à resistência à insulina, como obesidade grave ou acantose nigricans, uma condição cutânea caracterizada pela presença de áreas escuras e aveludadas, especialmente em dobras do corpo, como axilas e pescoço;
- Histórico de doença cardiovascular.
Se os resultados dos exames forem normais, é recomendado repeti-los a cada 3 anos. No entanto, médicos podem sugerir uma frequência maior de exames dependendo dos resultados iniciais e dos fatores de risco individuais.
Quais são os tipos de diabetes?
Na verdade, o diabetes não é uma doença singular, mas sim um grupo de condições que compartilham uma característica comum: o aumento nos níveis de glicose no sangue, causado por duas diferentes situações:
Diabetes tipo 1: Caracteriza-se pela produção insuficiente ou inexistente de insulina pelo pâncreas. Geralmente se manifesta na infância e adolescência, requerendo a administração diária de injeções de insulina.
Diabetes tipo 2: Nesse caso, as células tornam-se resistentes à ação da insulina. É mais comum em pessoas com mais de 40 anos e pode não exigir a administração de insulina.
Diabetes gestacional: Ocorre durante a gravidez, geralmente devido ao ganho excessivo de peso pela mãe.
Existem também tipos de diabetes associados a outras condições, como pancreatites alcoólicas, uso de certos medicamentos, entre outros.
Sintomas de diabetes
- Poliúria: Micção frequente, acompanhada de sede intensa (polidipsia).
- Aumento do apetite.
- Alterações visuais.
- Disfunção erétil.
- Infecções fúngicas na pele e unhas.
- Feridas de cicatrização lenta, especialmente nos membros inferiores.
- Neuropatias diabéticas resultantes do comprometimento das terminações nervosas.
- Distúrbios cardíacos e renais.
Tratamento
O tratamento do diabetes requer acompanhamento médico especializado e o suporte de uma equipe multidisciplinar. Uma dieta equilibrada desempenha papel fundamental no controle da condição, assim como a prática regular de atividades físicas.
O tipo 1 é tratado com injeções de insulina, enquanto o tipo 2 pode ser controlado com medicamentos orais. O diagnóstico precoce é essencial para o sucesso do tratamento e os sintomas não devem ser minimizados. Além disso, é importante evitar o tabagismo, controlar a pressão arterial e os níveis de colesterol e triglicerídeos, e não se automedicar com cortisona.
*Com informações de Portal Drauzio Varella
“A matéria apresentada neste portal tem caráter informativo e não deve ser considerada como aconselhamento médico. Para obter informações fornecidas sobre qualquer condição médica, tratamento ou preocupação de saúde, é essencial consultar um médico especializado.”