SAÚDE

Dengue afeta circulação? Veja cuidados com inflamação durante dengue

Saiba qual a relação entre dengue e a circulação

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Cadastrado por

Flávio Oliveira

Publicado em 27/03/2024 às 10:30
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Aproximadamente 48% das pessoas que contraem dengue e evoluem para sua forma grave desenvolvem miocardite, uma inflamação no músculo cardíaco, conforme relatado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).

O estudo de 2022 sobre Diretriz de Miocardites, realizado pelo Departamento de Insuficiência Cardíaca da Sociedade Brasileira de Cardiologia (DIC-SBC), revela que entre as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti - dengue, Zika, Chikungunya e febre amarela - a dengue, sendo a mais comum no país, é a que mais afeta o sistema cardiovascular.

Dengue e sistema cardiovascular

Geralmente, é durante a fase aguda da dengue que a miocardite se manifesta. As causas da miocardite podem ser diversas, incluindo infecções virais, bacterianas, fúngicas ou parasitárias, além de reações autoimunes e exposição a toxinas.

Os sintomas comuns da inflamação cardíaca incluem dor no peito, dificuldade respiratória, fadiga intensa, tontura e palpitações irregulares. Essa inflamação pode prejudicar a capacidade do coração de bombear sangue eficientemente e, em casos graves, pode levar a complicações cardíacas potencialmente fatais.

O diagnóstico geralmente envolve exames físicos, análises de sangue, eletrocardiograma, ecocardiograma e, em alguns casos, biópsia do músculo cardíaco.

O tratamento varia de acordo com a gravidade dos sintomas e pode incluir repouso, medicamentos para controlar a inflamação e suporte cardíaco, como diuréticos ou dispositivos de assistência ventricular. Em situações mais críticas, a hospitalização ou até mesmo o transplante cardíaco podem ser necessários.

*Com informações de Catraca Livre

“A matéria apresentada neste portal tem caráter informativo e não deve ser considerada como aconselhamento médico. Para obter informações fornecidas sobre qualquer condição médica, tratamento ou preocupação de saúde, é essencial consultar um médico especializado.”

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