Dengue afeta circulação? Veja cuidados com inflamação durante dengue
Saiba qual a relação entre dengue e a circulação
Aproximadamente 48% das pessoas que contraem dengue e evoluem para sua forma grave desenvolvem miocardite, uma inflamação no músculo cardíaco, conforme relatado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).
O estudo de 2022 sobre Diretriz de Miocardites, realizado pelo Departamento de Insuficiência Cardíaca da Sociedade Brasileira de Cardiologia (DIC-SBC), revela que entre as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti - dengue, Zika, Chikungunya e febre amarela - a dengue, sendo a mais comum no país, é a que mais afeta o sistema cardiovascular.
Dengue e sistema cardiovascular
Geralmente, é durante a fase aguda da dengue que a miocardite se manifesta. As causas da miocardite podem ser diversas, incluindo infecções virais, bacterianas, fúngicas ou parasitárias, além de reações autoimunes e exposição a toxinas.
Os sintomas comuns da inflamação cardíaca incluem dor no peito, dificuldade respiratória, fadiga intensa, tontura e palpitações irregulares. Essa inflamação pode prejudicar a capacidade do coração de bombear sangue eficientemente e, em casos graves, pode levar a complicações cardíacas potencialmente fatais.
O diagnóstico geralmente envolve exames físicos, análises de sangue, eletrocardiograma, ecocardiograma e, em alguns casos, biópsia do músculo cardíaco.
O tratamento varia de acordo com a gravidade dos sintomas e pode incluir repouso, medicamentos para controlar a inflamação e suporte cardíaco, como diuréticos ou dispositivos de assistência ventricular. Em situações mais críticas, a hospitalização ou até mesmo o transplante cardíaco podem ser necessários.
*Com informações de Catraca Livre
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