Estado de São Paulo confirma o 1º caso de febre amarela em humano de 2025
Paciente é um homem de 27 anos, morador da capital, que esteve recentemente em uma área rural em Socorro, no interior do Estado de São Paulo
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo confirmou, na segunda-feira (13), o primeiro caso humano de febre amarela de 2025.
O paciente é um homem de 27 anos, morador da capital, que esteve recentemente em uma área rural em Socorro, no interior do Estado. Até ontem, não havia informações sobre o estado de saúde do paciente.
Neste ano, o Instituto Adolfo Lutz já confirmou nove casos da doença em macacos, sendo sete na região de Ribeirão Preto, um em Pinhalzinho e o outro em Socorro.
No Brasil, não há registro da febre amarela urbana desde 1942. Atualmente, a infecção da doença se dá por meio de mosquitos silvestres que vivem em zonas de mata.
Antes, os últimos casos no Estado de São Paulo haviam sido registrados no primeiro semestre de 2024.
Em março, um homem de 50 anos de Águas de Lindoia que costumava ir à região de Monte Sião, em Minas, morreu devido à doença.
Pouco depois, um rapaz de 28 anos foi diagnosticado em Serra Negra. Como estava vacinado, ele se recuperou.
Os sintomas iniciais da febre amarela são:
- Início súbito de febre;
- Calafrios;
- Dor de cabeça intensa;
- Dores nas costas;
- Dores no corpo em geral;
- Náuseas e vômitos;
- Fadiga;
- Fraqueza.
Vacinação contra febre amarela
A vacina é a principal ferramenta de prevenção da febre amarela. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferta vacina contra febre amarela para toda população.
Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema vacinal de apenas uma dose durante toda a vida, medida que está de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Desde 2020, o Ministério da Saúde atualizou a recomendação de vacinação contra doença da seguinte forma:
- Para crianças menores de 5 anos de idade são duas doses, a primeira aos 9 meses e a segunda aos 4 anos.
- Para crianças a partir dos 5 anos, a vacina é dose única.