O jornalista Raphael Guerra, do Jornal do Commercio, é um dos vencedores do 39º Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo. Concorrendo com 49 trabalhos de todo o País, a cobertura "Armas de fogo matam, mas Estado desconhece origem", publicada a partir de 21 de março de 2022, ficou em 3º lugar na categoria Reportagem. O JC é o único veículo de Pernambuco entre os vencedores da premiação nacional.
As reportagens escritas por Raphael Guerra, que é titular da coluna "Segurança", destacaram que a polícia de Pernambuco apreende, todos os anos, um alto número de armas de fogo, mas que faltam informações sobre a origem delas - dificultando o trabalho de investigação para solução dos crimes contra a vida.
As publicações também abordaram a falta de controle do governo estadual sobre as armas de fogo que estão sob sua responsabilidade. Mais de 1 mil foram desviadas do depósito da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e vendidas para facções criminosas. No município de Ipojuca, onde uma das organizações beneficiadas no esquema atua fortemente, houve aumento dos assassinatos no primeiro semestre de 2022.
Raphael Guerra escreve reportagens relacionadas ao tema segurança pública desde 2011. Este é o sétimo prêmio da carreira. No ano passado, ele foi vencedor do 26º Prêmio Cristina Tavares de Jornalismo, o mais reconhecido de Pernambuco.
PREMIAÇÃO
Ao todo, 340 trabalhos foram inscritos nesta edição do Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo, que é uma promoção do Movimento de Justiça e Direitos Humanos e a Ordem dos Advogados do Brasil / RS, com apoio da Regional Latino Americana da União Internacional dos Trabalhadores da Alimentação (Rel UITA), a Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Rio Grande do Sul (ARFOC-RS) e a Caixa de Assistência dos Advogados - RS (CAARS).
No dia 9 de dezembro, data que marca os 74 anos da promulgação da Declaração Universal dos Direitos Humanos pela ONU, será realizada a cerimônia de premiação, na sede da OAB/RS, em Porto Alegre.
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