CASO ROBINHO

CASO ROBINHO: Jogador condenado por estupro diz que está a disposição da Justiça

Robinho foi condenado a nove anos de prisão na Itália. Pena poderá ser cumprida no Brasil

Raphael Guerra
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Raphael Guerra
Publicado em 10/03/2023 às 14:51
Divulgação/Santos
Robinho jogou no Santos - FOTO: Divulgação/Santos

O jogador Robinho, condenado na Itália pelo crime de estupro coletivo, afirmou, nesta sexta-feira (10), que não mudou a rotina após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) dar seguimento à análise do pedido do governo italiano para que ele cumpra a pena no Brasil.

Robinho foi condenado a nove anos de prisão. O Ministério Público Federal (MPF) se mostrou favorável ao cumprimento da pena em presídio brasileiro.

De acordo com o Portal UOL, nos últimos dias, Robinho, que tem apartamento na esquina da praia do bairro Aparecida, entre o Canal 5 e o Canal 6 de Santos, deixou de ir aos locais onde era visto normalmente.

Robinho parou de frequentar, por exemplo, os jogos da Portuguesa Santista. Nos últimos meses, o jogador acompanhava a campanha na Série A-2. Segundo o UOL, ele ia aos jogos de maneira discreta, usando camisa de cor neutra, chapéu e óculos escuro.

O QUE DISSE ROBINHO? 

A assessoria de Robinho enviou nota ao UOL desmentindo que tenha mudado a rotina. 

"O jogador está dedicado à sua família e se encontra todos os dias em sua casa, em Santos. Cabe esclarecer que ele não reside em São Vicente há mais de 20 anos. O jogador está permanentemente à disposição da Justiça, como sempre está à disposição."

PASSAPORTE DE ROBINHO NÃO SERÁ RETIDO

Nessa semana, a ministra presidente do STJ, Maria Thereza de Assis Moura, negou o pedido de reter o passaporte do ex-jogador de futebol Robinho.

A solicitação havia sido feita pela União Brasileira de Mulheres, uma associação civil sem fins lucrativos, presente em 25 Estados do Brasil.

ROBINHO VAI SER PRESO?

O crime de estupro coletivo foi cometido em 2013 em uma boate na cidade de Milão.

À época, Robinho era um dos principais jogadores do Milan. Ele, Ricardo Falco (amigo do jogador) e mais quatro brasileiros, segundo a denúncia da Procuradoria da cidade, participaram da violência sexual contra a mulher de origem albanesa.

Caberá ao STJ a decisão final sobre o cumprimento da pena do grupo no Brasil. 

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