Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco, é paraíso de praias quentes e de muita história
O município da Região Metropolitana do Recife foi palco eventos importantes na história.
Quando se fala em Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR), normalmente vem logo à cabeça Calhetas. A pequena e famosa praia, chamada de "Esmeralda de Pernambuco", é mesmo um dos pontos turísticos mais badalados do município, mas que possui inúmeros outros atrativos ainda pouco difundidos ou não tão divulgados.
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É preciso então dar cabo a este desconhecimento e realmente explorar o Cabo. A partir deste domingo (13) e ao longo da semana vamos enfocar a história, passeios e hospedagem da cidade. No próximo domingo (20) e na semana seguinte o destaque será para os esportes e aventura.
Antes de tudo é importante destacar a importância histórica do município. Ele, inclusive. foi palco de um momento decisivo para a humanidade. O Cabo de Santo Agostinho é reconhecido como margo geológico mundial por ser o ponto final da ruptura do super continente Gondwana que ao se dividir deu origem aos continentes africano e sul-americano e ao Oceano Atlântico entre eles.
Além disso, alguns estudiosos o colocam como o local do descobrimento do Brasil por ter recebido o navegador espanhol Vicente Pinzón em janeiro de 1500 que o batizou de "Cabo de Santa Maria de la Consolación", três meses antes da chegada de Pedro Álvares Cabral na costa brasileira.
"A historia oficial não narra a verdade dos fatos. Vicente Yanes Pinzon é a verdade histórica, foi em 26 de janeiro de 1500 que se deu a descoberta do Brasil pelo primeiro navegador europeu. O Brasil era habitado pelos povos de língua Tupi-guarari. A perspectiva eurocêntrica negou a importância dos povos Tupi, e também a descoberta feita de Pinzón, que avistou o Cabo de Santo Agostinho na enseada de Suape", afirmou o historiador e membro da Academia Cabense de Letras Cleonildo Cruz.
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