Sair ou não sair para correr, caminhar ou pedalar? Nos últimos três meses a pergunta incomodou e gerou polêmicas na comunidade esportiva. Afinal, até que ponto é possível se exercitar em parques, calçadões e ruas sem prejudicar a saúde da população e evitar circulação do novo coronavírus? Nos últimos 15 dias, durante o isolamento mais rígido em Pernambuco, as atividades físicas foram proibidas em decreto do governo do estado. No último domingo, após o final do período de endurecimento, o governo voltou a reforçar a medida, não permitindo a prática de exercícios em ciclofaixas, parques e praias. Muita gente, porém, continuou quebrando o isolamento.
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A verdade também é que muitas pessoas não pararam de correr durante o isolamento e até durante o endurecimento das medidas. Além das pessoas que já tinham o hábito, sedentários aproveitaram a quarentena para começar a correr. A grande preocupação é que a prática de esportes em ambientes públicos gera aglomeração e faz o vírus circular. E que cada pessoa é responsável pela construção da consciência coletiva.
O plano de convivência do governo de Pernambuco ainda não definiu uma data para a retomada de esportes individuais, sem contato. A previsão é que os centros esportivos voltem a funcional de forma gradual após o dia 15 de junho, mas a reabertura dependerá a respostá da população em relação aos serviços que já estão retornando suas atividades.
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