Saiba por que algumas pessoas emagrecem mais rápido que outras segundo a ciência

No emagrecimento, enquanto muitas pessoas conseguem alcançar o objetivo com mais rapidez, outras demoram anos para um pequeno avanço.

Publicado em 12/07/2024 às 20:04 | Atualizado em 12/07/2024 às 20:14

A busca pelo emagrecimento é uma jornada única e repleta de desafios.

Apesar de seguirem dietas e rotinas de exercícios semelhantes, algumas pessoas parecem emagrecer mais rápido do que outras.

A ciência tem se debruçado sobre essa questão, oferecendo explicações que vão além da simples contagem de calorias.

Descobertas científicas: a importância da proteína no emagrecimento

De acordo com informações do Portal Metrópoles, pesquisadores da Universidade de Kobe, no Japão, descobriram que uma proteína específica, a PGC-1, pode estar envolvida no processo de emagrecimento.

A PGC-1 é uma molécula sinalizadora produzida nos músculos e está relacionada à resposta do corpo aos exercícios.

PGC-1: Tipos e funções

Existem três tipos dessa proteína: PGC-1 "a", "b" e "c". As versões "b" e "c" são produzidas dez vezes mais durante o exercício, potencializando seus resultados

Estudos com ratos geneticamente modificados para não ter as variantes "b" e "c" mostraram que, sem essas proteínas, os animais têm menor crescimento muscular, queimam menos gordura e consomem menos oxigênio, especialmente durante exercícios de curto prazo.

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Impacto em humanos

Em humanos, os pesquisadores observaram que pessoas com níveis mais altos das proteínas "b" e "c" tinham menor porcentagem de gordura corporal e maior consumo de oxigênio.

Indivíduos com diabetes tipo 2 e obesidade, que possuem menores níveis de PGC-1, apresentaram mais dificuldades na perda de peso.

Exercícios a longo prazo e a proteína "a"

Além disso, exercícios a longo prazo estimulam a produção da proteína "a".

Camundongos que se exercitaram por seis semanas tiveram aumento na massa muscular, independentemente de terem ou não as outras variedades da molécula.

Essas descobertas sugerem que a PGC-1 pode ser um alvo para novas abordagens no tratamento da obesidade.

 

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