Foi divulgado na manhã desta terça-feira (9) o resultado do quinto edital da série "Arte Como Respiro: Múltiplos Editais de Emergência", do Itaú Cultural. Voltado à produção literária, esta etapa do projeto de fomento ao setor cultural brasileiro inclui nove pernambucanos. No total, foram contemplados 200 trabalhos de 24 estados diferentes, nas duas categorias: Poesia Falada – vídeos de 30 segundos em os artistas refletem sobre o período do pós-pandemia - e Escrita – prosa ou poesia de até 800 caracteres.
Na primeira categoria, Pernambuco tem duas representantes, as poetas Dori Nigro e Isabella de Andrade. Já na categoria Escrita, sete autores locais integram a lista: Tauã Valle, Rodrigo Acioli, Gleison Nascimento, Felipe André Da Silva , Cleyton Cabral, Caio Lima e Anaíra Mahin Valadares Galvão. Há ainda o nome da poeta Isadora Lima, pernambucana natural de Caruaru, mas que há cerca de um ano mora em Alagoas e foi contemplada no edital por este estado.
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De todos os trabalho enviados, a própria instituição destaca a diversidade de temáticas, que vão desde feminismo, questões indígenas, raciais e de gênero a textos com humor. A equipe do Núcleo de Audiovisual e Literatura, ao lado de colaboradores das áreas artísticas da instituição, avaliou todos os envios e selecionou 175 projetos na categoria Escrita – prosa ou poesia e 25 na categoria Poesia Falada – vídeo. É possível conferir todos os escritores e poetas contemplados nacionalmente aqui.
Cada artista selecionado receberá o valor bruto de R$2,5 mil. Fica a cargo do Itaú Cultural a sua forma de exibição, podendo chegar ao público por meio da grade de programação virtual da organização,por suas redes sociais ou, ainda, pelos canais e mídias dos próprios artistas.
“Acredito que essa diversidade valoriza, primeiramente, todos os inscritos e, particularmente, os selecionados e selecionadas”, observa o gerente do Núcleo de Audiovisual e Literatura, Claudiney Ferreira. “Quando realizamos o mapeamento de todos os selecionados desses editais, percebemos claramente a relevância e a necessidade de estarmos próximos de artistas e pesquisadores neste período de suspensão social e, consequentemente, dar voz a essa múltipla produção artística que está sendo feita no universo digital”, conclui o dirigente do Itaú Cultural, Eduardo Saron.
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