PROGRAMAÇÃO

Fundaj realiza evento virtual com programação natalina

Dentre os destaques estão as apresentações da Orquestra Bachiana e do espetáculo Quando a estrela corre o céu, do dramaturgo Ronaldo Correia de Brito

JC
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Publicado em 11/12/2020 às 19:28 | Atualizado em 11/12/2020 às 19:37
REPRODUÇÃO
Morte e Vida Severina, adaptação cinematográfica de 1981 da obra de João Cabral de Melo Neto - FOTO: REPRODUÇÃO

No próximo domingo (13) a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) dá início ao evento virtual Natal da Esperança, marcado por atividades culturais e educativas, até a próxima terça (15). Dentre os destaques estão as apresentações da Orquestra Bachiana e do espetáculo Quando a estrela corre o céu, do dramaturgo Ronaldo Correia de Brito, além da divulgação do resultado do Concurso de Ensaios Aécio de Oliveira — que em comemoração aos 40 anos do Museu do Homem do Nordeste (Muhne) premia pesquisas sobre o equipamento com R$ 10 mil, cada — , exposições natalinas e Pinacoteca. Tudo será transmitido no canal do YouTube da instituição.

Reservadas ao período vespertino, a programação de abertura tem início no dia 13, às 14h, com a apresentação do recital poético-teatral Natal da Esperança, da Literatrupe. Na sequência, às 15h, a antropóloga do Museu do Homem do Nordeste (Muhne), Ciema Melo, conta histórias do ciclo natalino e seus desdobramentos no Nordeste brasileiro. A Dimeca divulga o resultado do Concurso de Ensaios Aécio de Oliveira. A Orquestra Bachiana, regida pelo maestro João Carlos Martins Sobral, encerra a apresentação do primeiro dia com participação do Coral da Fundaj.

No dia 14, a programação contará com a exibição do longa-metragem Morte e Vida Severina (Rede Globo, 1981), dirigido por Walter Avancini. A produção é uma adaptação do auto de natal homônimo escrito pelo poeta pernambucano João Cabral de Melo Neto, cujo centenário foi celebrado este ano.

Ainda no segundo dia, um dos autores do Baile do Menino Deus, o escritor e dramaturgo Ronaldo Correia de Brito apresenta Quando a estrela corre o Céu. O espetáculo resgata brincadeiras do ciclo, como lapinhas, reisado e pastoril. As composições são assinadas em parceria com Antônio Madureira e Assis Lima.

"A intensidade e a variedade da programação têm a ver com esse espírito fértil que há na força vital do Natal com toda a naturalidade, e neste ano, em que os rituais, as festas, os calendários de modo geral, se problematizaram, a importância de reiterar um simbolismo assim terminou por fecundar mais de uma ação e linguagem", declarou o diretor da Dimeca, Mario Helio.

Ainda nos dois primeiros dias, a Coordenação de Ações Educativas do Muhne promove oficinas sobre folguedos do Nordeste, como Pastoril e Bumba-meu-boi. O material produzido será disponibilizado para o projeto Museu vai à Escola, do Muhne, formatado neste ano para estreitar o vínculo entre o equipamento cultural e diversas instituições de ensino no Estado.

Já para o dia 15, último dia do evento, as surpresas estão garantidas. Preparada para o público, o Muhne e o Centro de Documentação e de Estudos da História Brasileira (Cehibra) lançam a exposição Presente de Natal, que reúne documentos da revista homônima editada no Recife, na década de 1950. A exposição ficará disponível na Sala Valdemar Valente, no campus Casa Forte. O encerramento do Natal da Esperança contará com a apresentação do Coral da Fundaj, sob a regência do maestro Jadson de Oliveira.

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